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Crédito do BCI em moeda moçambicana cresce e é “bom sinal”, disse presidente

O BCI é detido maioritariamente pelos bancos portugueses Caixa e BPI.
15 Março 2019, 17h34

O crédito em meticais concedido pelo BCI, um dos principais bancos moçambicanos, cresceu 3,4% em 2018 face ao ano anterior o que, segundo o presidente da instituição, é um “bom sinal” para a economia.

O BCI é detido maioritariamente pelos bancos portugueses Caixa e BPI.

Em anos marcados por crise e restrições, “sentimos desde outubro do ano passado uma inversão da tendência, nomeadamente ao nível do consumo e do investimento privado”, referiu hoje Paulo Sousa, presidente da Comissão executiva do Banco Comercial e de Investimentos (BCI, de capitais portugueses), durante a apresentação de resultados, em Maputo.

O crédito a clientes caiu 4,9% em 2018, “resultado daquilo que é a evolução da economia” e “do nível das taxas de juro” (a taxa de referência está em 19,5%), mas a retração verificou-se no crédito em moeda estrangeira.

O crédito concedido em moeda moçambicana cresceu de 44.695 para 46.296 milhões de meticais.

“Acho que este é um bom sinal”, referiu Paulo Sousa.BCI

“É um sinal micro, mas acho que é um sinal relevante sobre a evolução da economia moçambicana. Pendo que o banco é um bom barómetro daquilo que é a atividade nas várias províncias e setores”, sublinhou.

O BCI apresentou hoje um lucro líquido de 4.026 milhões de meticais (56,8 milhões de euros) em 2018, um crescimento de 62,7% face ao resultado do ano anterior, anunciou a instituição detida maioritariamente pelos bancos portugueses Caixa e BPI.

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