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Crescimento de 15% nos limites de despesa é “chocante”, diz Rui Rocha

O presidente da Iniciativa Liberal reagiu aos Quadros Plurianuais de Despesa Pública (QPDP), e criticou o acréscimo que é descrito no documento. Sublinhou que o Estado “continua a falhar”, o que conduz à “degradação” dos serviços públicos.
O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, intervém durante a sessão plenária de discussão do programa de Governo, na Assembleia da República, em Lisboa, 11 de abril de 2024. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
6 Setembro 2024, 21h13

O presidente da Iniciativa Liberal não tem dúvidas de que o crescimento de “cerca de 15%” dos limites da despesa pública, apontado pelo Governo, é “chocante”.

Em declarações prestadas aos jornalistas, Rui Rocha reagiu aos Quadros Plurianuais de Despesa Pública (QPDP), entregues esta sexta-feira, pelo Governo, na Assembleia da República.

“O que vemos é um Estado que continua insaciável do ponto de vista da despesa mas que continua a falhar no que diz respeito aos serviços que presta”, sublinhou o líder político.

Mesmo numa situação de “crescimento de funcionários públicos, com crescimento da despesa”, descreve o deputado dos liberais, “continuam a faltar professores, médicos nas urgências e os serviços degradam-se”, assinala.

O próprio recordou o executivo anterior, liderado por António Costa, no qual sublinha ter existido uma “degradação muito clara dos serviços públicos.” Agora que o Governo da AD está no poder, “há alguma coisa que, ou continua a não funcionar, ou se degradou com o Governo da AD”, salientou o presidente do IL.

“O Estado não está melhor”, assegurou Rui Rocha. “Está, em muitas áreas, igual ou até pior”, referiu.

Neste sentido, fez saber que a Iniciativa Liberal vai pedir “um debate de urgência” que deverá incidir sobre “o estado do Estado, a ter lugar na Assembleia da República.

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