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“Crescimento mantém-se resiliente”, considera ministério das Finanças

Gabinete de Mário Centeno reage aos dados do INE e “destaca rajetória de convergência face à Europa que perdura já há mais de dois anos”.
14 Novembro 2019, 11h42

O Ministério das Finanças considera que os dados do PIB revelados hoje pelo INE mostram que o “crescimento económico no terceiro trimestre de 2019 mantém-se resiliente”.

No terceiro trimestre, o PIB cresceu 1,9% em termos homólogos e 0,3% em cadeia, de acordo com a estimativas provisórias publicadas esta quinta-feira pelo INE.

Em comunicado, as Finanças sublinham que a economia portuguesa “cresceu pelo 22º trimestre consecutivo”, conseguindo manter a mesma dinâmica de crescimento homóloga registada no trimestre anterior. O gabinete de Mário Centeno frisa também que o desempenho em Portugal ultrapassou uma “vez mais o crescimento da área do euro e da União Europeia”, que cresceram 1,1% e 1,4%, respetivamente, e que o crescimento do PIB “continua a ser pautado pelo crescimento do emprego e pela redução do desemprego”.

No terceiro trimestre de 2019, refere o documento, foram criados mais 45 mil empregos (+0,9%) em comparação com o terceiro trimestre de 2018, enquanto que o número de desempregados diminuiu em cerca de 29,3 mil em igual período, correspondente a uma redução da taxa de desemprego em 0,6 pp para 6,1%, o menor valor desde 2003.

“Portugal reforça assim a trajetória de convergência face à Europa que perdura já há mais de dois anos e manifesta resiliência relativamente à degradação do ambiente macroeconómico externo que tem marcado os trimestres mais recentes”, indica o ministério.

Para as Finanças, a recuperação do investimento ao longo dos últimos anos, a estabilização do setor financeiro, o reequilíbrio das contas externas e os progressos alcançados na consolidação estrutural das contas públicas “são pilares fundamentais para a atual dinâmica da economia portuguesa e bases sólidas para a sua evolução futura”.

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