Sam Altman, CEO de OpenAI, empresa que criou o ChatGPT, defendeu, no Senado dos Estados Unidos, que é necessário legislar e criar mecanismo de controlo para a Inteligência Artificial (IA). Adiantou até que se crie um organismo semelhante ao que existe para as armas nucleares.
É que, justificou, se não houver limitações, a IA poderá trazer grandes perigos à sociedade.
Na primeira audiência sobre Inteligência Artificial que se realiza no Senado, onde respondeu a uma série de perguntas sobre o desenvolvimento e o futuro da IA, Sam Altman considerou que os EUA deveriam ser o primeiro país “a fazer alguma coisa”, acrescentando, mais tarde, que “o esforço deveria ser de “ alcance global”.
De referir que a União Europeia está, neste momento, a trabalhar na criação do AI Act, ou Lei da Inteligência Artificial, cujo objetivo é reforçar a regulamentação da utilização da IA e determinar os riscos da sua aplicação.
Pilar Manchón, responsável pela estratégia de investigação da Inteligência Artificial conversacional na Google AI, lembrou, no V Encontro Internacional de Reitores Universia, em Valência, na semana passada, que estamos num período de transição, defendendo, à semelhança de Altman, que é fundamental trilhar um caminho que esteja respaldado por uma “regulamentação” obrigatória.
Não deixa de ser curioso que os gurus da IA estejam a alertar para a necessidade de regulação, ao contrário do que aconteceu no passado com outros desenvolvimentos tecnológicos, como, por exemplo, o Facebook.
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