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Crise do turismo faz disparar arrendamento de casas em 67%

Por sua vez, o preço dos apartamentos para venda aumentaram em média 6% fixando-se nos 2.146 eurosm2. Com exceção de Viseu que caiu 4,62%, todos os distritos registaram uma subida dos preços no ano passado.
13 Janeiro 2021, 11h29

A crise do turismo em Portugal fez disparar a oferta de casas para arrendar em 67% no ano passado, num total de 43.235 apartamentos disponíveis para arrendamento. Este consta do relatório de análise global do mercado imobiliário nacional em 2020 divulgado esta quarta-feira, 13 de janeiro, pela proptech portuguesa Casafari.

Se olharmos apenas para as tipologias T1, o crescimento foi ainda mais exponencial, atingindo os 78,17% no distrito de Lisboa. Por sua vez, o preço dos apartamentos para venda aumentaram em média 6% fixando-se nos 2.146 eurosm2. Com exceção de Viseu que caiu 4,62%, todos os distritos registaram uma subida dos preços no ano passado.

As maiores subidas verificaram-se no distrito de Braga, (a maior do ano), com um crescimento de 9.09%, e Bragança, com uma subida de 8.21%, seguidos pelo distrito da Guarda (8.76%) e Coimbra (7.87%). Os preços dos apartamentos para arrendar diminuíram 11.74%, fixando-se nos 11 eurosm2, com o preço médio a situar-se nos 820 euros.

No distrito de Lisboa a tipologia T3, foi a única que verificou uma descida na evolução do preço médio de venda (0.05%), com a tipologia T1 a verificar o maior aumento, de 6.23%. Em termos de oferta de apartamentos disponíveis, a tipologia T1 foi a que apresentou o maior crescimento da oferta disponível (52.95%), seguindo-se a tipologia T3 (50.43%) e posteriormente a tipologia T2 (49.22%).

Os concelhos de Lisboa, Cascais e Oeiras destacam-se como os mais caros da Grande Lisboa, com preços médios de venda de 444,213 euros 416,543 euros e 331,481, euros respetivamente.

Olhando para o distrito do Porto, depoi de uma ligeira quebra dos preços médios no terceiro trimestre, os preços recuperaram o seu crescimento ao longo do quarto trimestre, com a tipologia T1 a verificar o maior crescimento dos preços médios (8.50%), e a tipologia T3 a registar o maior aumento do stock disponível, com uma subida de 19.56%.

A tipologia T2 foi a que apresentou uma maior variação em relação ao preço, com uma quebra de 10.08%, e a tipologia T1 a registar o maior aumento no stock disponível, atingindo um crescimento de 72.12%. Porto, Matosinhos e Póvoa de Varzim são os concelhos que apresentam um preço médio de venda mais elevado, com uma média de 283,916 euros, 238,428 euros e 185,448 euros, respetivamente.

Já no distrito de Faro, a tipologia T1 foi a que registou o maior aumento de preços, com uma subida de 1.86%, e a tipologia T3 a registar a maior subida na oferta de imóveis disponíveis, que se reflete num aumento de 18.12%.

No que toca aos preços, a tipologia T2 foi a única a registar um ligeiro aumento, na ordem dos 0.94%. Em termos globais verificou-se um aumento de 71.65% no stock de apartamentos disponíveis, que se traduz num total de 2.858 imóveis para arrendar no distrito de Faro, com o preço médio de arrendamento de 671 euros.

Loulé, Vila do Bispo e Lagos foram os concelhos com os preços médios de venda de apartamentos usados mais elevados, 296,269 euros, 272,583 euros e 262,295 euros, respetivamente.

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