A crise política em Portugal deverá atrasar a venda da TAP durante vários meses, segundo fontes próximas ao processo citadas pela “Bloomberg”.
O Governo apresenta na próxima terça-feira a sua moção de confiança no Parlamento. Se avançar, poderá ser rejeitado, dado o PS já ter anunciado o seu chumbo e o Presidente da República já acenou com eleições antecipadas a 11 ou 18 de maio.
O Governo fica assim durante dois meses a tratar só de temas urgentes, o que não inclui a privatização da TAP.
O processo deveria arrancar em março, após recebidas as avaliações da EY e da Finantia, e estar concluído no final do ano ou em 2026.
O objetivo do executivo é vender, pelo menos, 49% da TAP. Ao vender uma fatia minoritária, o Governo evita críticas à esquerda sobre a operação, com o Estado português a manter o controlo da companhia aérea.
O grande atrativo deste negócio é a operação brasileira da TAP. A companhia transportou 16 milhões de passageiros em 2024.
A Air France-KLM, Lufthansa e a IAG, dona da British Airways e Iberia, já mostram o seu interesse na TAP.
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