A candidata do CDS-PP à presidência da Câmara de Lisboa, referiu esta terça-feira que “há várias propostas que recebi e que vamos acolher, por exemplo em relação a uma coisa muito simples que é haver uma caução para o uso dos copos, de maneira a que as pessoas devolvam os copos no final da noite e possam com isso ajudar a limpar o lixo que estão a produzir, ou melhor, garantir que esse lixo não fica espalhado pela cidade”, acrescentando que essa medida teve “muito sucesso” noutras cidades europeias, noticia a Lusa.
Foi no final de uma visita à freguesia da Misericórdia que Cristas falou sobre a medida que poderá ser implementada na capital portuguesa. A presidente do CDS-PP lamentou, ainda, sobre a sua visita a um local onde os problemas de sujidade, lixo e ruídos relacionados com a diversão noturna, o “espetáculo deplorável” vivido pelos moradores “diariamente”. “Se queremos uma cidade que integre todas as pessoas, bonita para visitar (…), também temos de ter uma cidade para os moradores, onde eles se sintam bem, onde tenham direito ao descanso, onde possam andar pelas suas ruas, onde as ruas estejam limpas, onde não há gente a fazer necessidades na rua e onde também as crianças possam crescer sem os problemas de segurança que se vivem nesta zona”, salientou, citada pela agência de notícias.
Assunção Cristas referiu, enquanto solução para este tipo de situações, “muito mais gestão urbana na parte da limpeza: recolha de lixo e limpeza das ruas”, acrescentando que “temos de fazer cumprir a lei que existe em relação ao ruído e a lei que existe em relação ao funcionamento dos estabelecimentos do entretenimento”.
Face à segurança, “tem de haver um maior envolvimento quer da PSP quer da Polícia Municipal e, muito provavelmente, nós teremos de reforçar também a forma como a Polícia Municipal pode estar presente, para além de exigirmos junto do Governo, junto do Ministério da Administração Interna, para que haja mais policiamento para estas áreas em concreto”, avançou a presidente do partido, referindo políticas para habitação e para o estacionamento, de forma a que “os moradores possam ocupar mais este espaço”.
Para Cristas, “se dermos uma envolvente mais amigável, certamente que as pessoas ficarão e quererão continuar a ficar nesta zona da cidade. Agora se as pessoas vêm e o ambiente à volta se degrada, certamente que é muito difícil captar moradores e garantir-lhes qualidade de vida na cidade”, conclui a Lusa.
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