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CTT com melhor indicador global na qualidade de serviço nos últimos três anos

Os CTT atingiram em 2018 o melhor indicador global de qualidade de serviço dos últimos três anos, ao atingir um valor que cumpre o objetivo de 100 por uma margem de 50,2 pontos.
  • Miguel A. Lopes/Lusa
15 Março 2019, 17h11

Os CTT cumprem as metas de Qualidade de Serviço em 2018 e superam 2017.

O Indicador Global de Qualidade de Serviço dos CTT -Correios de Portugal, atinge os 150,2, um aumento de 40,8 pontos face a 2017, o que “representa o resultado do compromisso da Empresa na melhoria contínua dos serviços prestados às populações”, diz a empresa.

O Indicador Global de Qualidade de Serviço engloba onze indicadores específicos “e é dos mais exigentes e abrangentes, a nível europeu, em termos de diversidade de critérios, com diversas componentes relativas à entrega de correio, mas também ao tempo de fila de espera no atendimento”, contextualiza a empresa.

Os CTT excederam o objetivo em sete dos indicadores específicos e o mínimo em mais dois, “tendo alcançado o melhor resultado dos últimos três anos em cinco dos onze”, explica a instituição.

Destaque para cinco Indicadores de Qualidade de Serviço que também alcançam o seu melhor resultado dos últimos três anos. O correio normal melhorou quatro  décimas face a 2017 (96,3%); o correio registado melhorou quase um ponto percentual face a 2017 (93,7%); nas filas de espera os CTT registaram uma melhoria muito significativa, de 5,6 pontos (91,4%); no correio normal e azul não entregue até 15 e 10 dias úteis, respetivamente, também se registou uma melhoria dos indicadores (0,7‰ e 1,2‰).

Ainda “acima do respetivo valor mínimo mas abaixo do objetivo ficaram os indicadores relativos ao encaminhamento no Correio Azul nas Regiões Autónomas e o encaminhamento do correio transfronteiriço intracomunitário até cinco dias”, refere o comunicado.

“Nos restantes dois em que não se atingiu o mínimo, o Correio Azul no Continente melhorou nove décimas face a 2017”, refere a empresa liderada por Francisco Lacerda.

Portanto “abaixo do mínimo ficaram apenas o encaminhamento do Correio Azul no Continente, onde os CTT melhoraram o desempenho relativamente a 2017 em nove décimas, e o encaminhamento no correio transfronteiriço intracomunitário até três dias, o qual não depende apenas dos CTT, mas também dos operadores postais de outros países”, justifica a empresa.

Os CTT são sujeitos ao controlo da qualidade de serviço pela Anacom  e os objetivos de qualidade de serviços  estão previstos na lei e no contrato de concessão.

“Operando num mercado extremamente desafiante e onde a queda no tráfego de correio é estrutural”, os CTT dizem-se “empenhados na melhoria contínua dos seus serviços e têm vindo a diversificar o negócio, dando sustentabilidade à empresa e apostando nas alavancas de crescimento Expresso & Encomendas e Banco CTT, continuando o correio tradicional a ser uma atividade estratégica”.

“Os CTT continuam a trabalhar no reforço da qualidade do serviço postal e das condições de trabalho dos carteiros, para o que estão a investir 40 milhões de euros nos próximos dois anos”, anuncia a empresa liderada por Francisco Lacerda.

A empresa garante ainda que os Correios continuarão presentes em todos o território nacional, “assegurando os padrões de qualidade de serviço e densidade de rede definidos no contrato de concessão do Serviço Postal Universal que, recorde-se, não tem qualquer custo para os contribuintes”, lê-se na nota.

“Os CTT querem continuar a servir a população através da Prestação do Serviço Postal Universal, em condições de proximidade e razoabilidade e em linha com o que se verifica na Europa”, acrescentam

(atualizada)

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