O índice da bolsa de Lisboa subiu 0,19% para 5.304,65 pontos. A “força” dos CTT voltou hoje a ser confirmada, tendo a ação subido 2,5% para 3,120 euros.
Em alta estiveram também, entre outras, as ações da Sonae Capital (+3,30% para 0,813 euros); a Semapa ganhou 2,04% para 13,980 euros; a Mota-Engil, que ganha 1,26% para 2,084 euros; a Galp que subiu 1,01% para 15,050 euros e da Jerónimo Martins (+0,59).
No lado oposto, as quedas foram lideradas pelos títulos da Pharol (-2,76% para 0,106 euros) e pela blue-chip Navigator que -1,23% para 3,542 euros. A Altri também fechou em queda de 0,66%.
A EDP Renováveis deslizou -0,39% para 10,18 euros e a EDP perdeu -0,11% para 3,686 euros.
Nota ainda para a underperformance relativa do BCP (-0,14% para 0,2140 dólares) face ao respetivo setor na Europa.
A Sonae fechou com um ligeiro ganho (+0,43%9, sendo que amanhã após o fecho irá publicar os seus resultados trimestrais.
A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência da maioria das praças europeias. Os principais índices europeus encerraram a sessão em alta. O índice espanhol IBEX acabou por divergir do otimismo europeu depois do pré acordo assinado entre o PSOE e o Unidos Podemos, que segundo alguns analistas “é o cenário que menos agrada o mercado”, nota o analista do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.
“Os investidores esperam pelo discurso de Trump na expectativa que divulgue possíveis progressos nas negociações com a China. Com a época de resultados a terminar e alguns sinais de recuperação da economia, o mercado volta a centrar as atenções para o tema da guerra comercial”, acrescenta o mesmo analista.
O EuroStoxx 50 ganhou 0,55% para 3.716,97 pontos. CAC 40 valorizou 0,57% para 5.927,56 pontos. O Dax ganhou 0,74% para 13.295,80 pontos. O FTSE 100 fechou em alta de 0,65% para 7.376,51 pontos.
O FTSE MIB de Itália disparou 1,36% para 23.809,28 pontos. Madrid fechou em contraciclo com o IBEX a cair 0,77% para 9.316,20 pontos.
A nível das empresas a Vodafone avançou 3,09%, apesar da operadora de telecomunicações britânica ter sofrido um prejuízo semestral antes de imposto de 511 milhões de euros. As vendas, que ascenderam aos 21.940 milhões de euros, ficou aquém dos 22.230 milhões de euros.
O Deutsche Post ganhou mais de 3%, depois de ter divulgado um resultado que superou as estimativas dos analistas e que quase triplicou face ao mesmo trimestre do ano anterior dos 376 milhões de euros para os 942 milhões de euros.
Noutros mercados, o Brent em Londres sobe 0,11% para 62,25 dólares.
A nível macroeconómico o sentimento dos investidores alemães melhora em novembro. O índice Zew na Alemanha melhorou mais do que o esperado em novembro, ao subir dos -22.8 em Outubro para os -2.1.
Por outro lado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) detetou, uma vez mais, sinais de enfraquecimento da conjuntura económica nos próximos seis a nove meses no conjunto da zona euro, particularmente na Alemanha, e nos Estados Unidos. Os indicadores compósitos avançados de setembro, que assinalam inflexões no ciclo económico com uma antecipação de entre seis a nove meses, mostraram uma queda de seis centésimas para a Alemanha, para os 98,65 pontos, e outras seis centésimas para os Estados Unidos, para os 98,76 pontos. Em ambos os casos, o nível está significativamente abaixo dos 100 pontos que marcam a média de longo prazo. No conjunto da zona euro, a descida foi também de seis centésimas, para os 99 pontos, avança a agência “Lusa”.
Em relação a Portugal, o indicador compósito avançado da OCDE manteve-se em setembro pelo terceiro mês consecutivo nos 98,9 pontos, mantendo-se assim abaixo dos 100 pontos desde novembro de 2018.
A OCDE assinalou em comunicado que mantém a sua avaliação de um crescimento estável para França (inalterado nos 99,37 pontos) e para o Canadá (menos seis centésimas, para 98,90 pontos).
O euro desaprecia 0,14% para 1,1018 dólares.
No mercado de dívida pública, as bunds alemãs caem 0,6 pontos base para -0,251%. Portugal tem os juros em alta de 0,9 pontos base para 0,364% e Espanha vê os juros subirem 1,3 pontos base para 0,443%. Já Itália tem os juros em queda de 4,8 pontos base para 1,213%.
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