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CTT vão financiar projetos de sustentabilidade votados pelos portugueses

Os CTT – Correios de Portugal vão financiar dois projetos, um em Portugal e outro no estrangeiro, que apresentam benefícios ambientais.
21 Setembro 2023, 11h49

Os CTT – Correios de Portugal vão financiar dois projetos, um em Portugal e outro no estrangeiro, que apresentam benefícios ambientais, nomeadamente no combate às alterações climáticas e na promoção da biodiversidade, e também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. Os projetos são submetidos à votação que decorreaté ao dia 29 de setembro no site dos CTT.

“Todos os anos, os CTT – Correios de Portugal compensam as emissões carbónicas das suas atividades de Correio Verde e oferta Expresso Nacional, apoiando dois projetos, um em Portugal e outro no estrangeiro. Este ano vamos compensar as emissões carbónicas diretas da atividade Expresso em Portugal e, para isso, as votações já se encontram a decorrer no site dos CTT”, lê-se no comunicado.

A empresa refere que “a estratégia de sustentabilidade dos CTT está alinhada com a ambição de limitar o aquecimento global a 2ºC até 2030. Assim, as emissões carbónicas produzidas ao longo da cadeia de valor, impossíveis de evitar, são integralmente compensadas através do apoio a projetos pré-selecionados que apresentam benefícios ambientais, nomeadamente no combate às alterações climáticas e na promoção da biodiversidade, e também sociais, como a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais”.

Há dois projetos nacionais que se encontram em votação, um é de recuperação de animais selvagens e visa devolver a biodiversidade faunística às florestas nacionais, “tornando-as mais resilientes e adaptadas às condições climáticas previstas para o nosso país”.

O projeto permite também a realização de estudos relativos à biologia das espécies, programas de reprodução em cativeiro, ações de educação ambiental e ações de formação, sempre que estas atividades não interfiram com o processo de recuperação dos animais. Este programa não promove a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), mas apoia na adaptação às Alterações Climáticas.

O outro projeto é de preservação do Parque Natural Sintra – Cascais. Um projeto que visa a erradicação de espécies invasoras e a plantação de espécies autóctones permitindo restaurar o equilíbrio do ecossistema, preservando assim a biodiversidade natural do Parque, tornando-o um espaço mais resiliente às alterações climáticas.

Nos internacionais há um do Brasil de prevenção da desflorestação. Este projeto tem como objetivo a proteção florestal e a prevenção da desflorestação não planeada e ilegal da floresta nativa amazónica, promovendo a gestão florestal sustentável.

O projeto Envira Amazónia protege 39 mil hectares de floresta tropical junto ao rio Jurupari, perto da cidade de Feijó, no estado do Acre, Brasil, área fortemente desbastada quer pela desflorestação intensiva, quer pela criação de gado na região.

Também do Brasil chega um projeto para tornar sustentáveis três fábricas de cerâmica, localizadas numa região de grande riqueza e características ecológicas únicas da Mata Atlântica.

Este projeto é composto por três pequenas fábricas de cerâmica Argibem, São Sebastião e Vulcão, situadas no estado do Rio de Janeiro, Brasil, onde são produzidos produtos estruturais cerâmicos, como tijolos, para serem comercializados no mercado regional. Em busca de práticas mais sustentáveis, as fábricas deixaram de lado a prática comum do uso de combustível fóssil, optando por biomassa renovável proveniente de atividades locais de reflorestação resíduos de madeira e serradura.

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