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Cuidar da mente é um negócio em crescimento

O Grupo Integral Saúde Mental (SM) faturou quatro milhões de euros em 2024, realizou 4500 consultas e espera crescer 20% este ano. A entrada de um fundo espanhol na estrutura acionista permite a expansão da empresa para novos mercados.
8 Junho 2025, 08h00

Alexandre Meireles lidera uma das empresas portuguesas mais promissoras na área da saúde mental. O Grupo Integral Saúde Mental (SM) tem raízes familiares — foi fundado pela mãe, psicóloga de formação há 25 anos — e nasceu com um propósito claro: tornar o acesso a cuidados de saúde mental mais simples, próximo e sem estigmas. Desde que assumiu o projeto, o engenheiro de formação tem conduzido um plano de expansão ambicioso e quer provar que saúde mental não é um luxo — é uma necessidade. “Começámos como empresa familiar, a Psicoespaço, através da abertura de uma primeira clínica de psicologia, em Amarante. A empresa cresceu e, atualmente, está presente em todo o território nacional, com clínicas em 18 localidades (continente e Açores)”, diz Alexandre Meireles, CEO da empresa, ao Jornal Económico.

Depois de mais de duas décadas de experiência consolidada e com a entrada do fundo espanhol de impacto social Q-Impact, avançou para um rebranding e para a criação do Grupo Integral SM, assente numa reestruturação das áreas de foco. Apesar disso, o Grupo Integral SM mantem-se uma empresa familiar, isto é, o fundo, que aposta em estratégias que criam benefícios sociais positivos detém uma posição minoritária. É também o primeiro investimento deste fundo em empresas fora de Espanha.

“A família detém 55% do capital da empresa e o fundo os restantes 45%. Portugal tem um mercado demasiado fragmentado e sempre defendi a entrada de sócios estratégicos e que conheçam bem o setor. Ajudam a uma melhor organização, profissionalização da gestão e dá-nos condições de crescer sem estarmos alavancados a dívida bancária. O nosso objetivo é criar um grupo que cresça e chegue a todas as pessoas”, explica o CEO.

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