O custo por quilómetro da linha ferroviária de Alta Velocidade entre Porto e Lisboa vai cair à medida que as obras avançam rumo à capital. No caderno de encargos do primeiro troço, entre Porto (Campanhã) e Oiã (Aveiro), cada um dos 71 quilómetros de linha ficava a custar cerca de 23,4 milhões de euros, um valor abaixo dos valores da média europeia para este tipo de obras, mas que está a ser “puxado para cima” pela complexidade dos trabalhos no percurso de arranque.
“Isto é uma obra de engenharia complexa. Aliás, este primeiro concurso até é mais complexo do que o segundo. Nós temos 12 quilómetros de túneis, temos uma estação em túnel, enterrada. Temos uma ponte sobre o Douro, temos a estação de Campanhã e, claro, os 70 quilómetros de linha de alta velocidade. É um projecto de engenharia complexo e de elevado investimento”, disse ao Jornal Económico uma fonte da Infraestruturas de Portugal, a entidade que lançou na semana passada o concurso para a primeira PPP (para concepção e construção).
A IP assume que no primeiro troço não procura um projeto mais barato, e sim “o mais equilibrado”. Até porque este valor por quilómetro vai cair à medida que a obra avança para sul.
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