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Custo do lay-off simplificado e do novo regime é de 2.500 milhões de euros

António Costa adiantou que o cenário macro-económico assenta numa “previsão de queda do PIB muito significativa, de 6,9%, e um crescimento da taxa de desemprego até ao final do ano até aos 9,6%”. 
4 Junho 2020, 20h29

O primeiro-ministro, António Costa, explicou que o custo associado ao regime de lay-off simplificado em vigor até julho e da nova medida de apoio à retoma será de 2.500 milhões de euros. Adiantou ainda que o Governo prevê uma contração do PIB de 6,5% este ano e uma taxa de desemprego a subir para 9,6%.

“O conjunto de programas de obras públicas, que estão previstos para realizar, só nestes seis meses são 523 milhões de euros. O conjunto de medidas de lay-off até ao final de julho, mais a medida de apoio à retoma da atividade até dezembro tem um custo total de 2.500 milhões de euros”, disse o Chefe do Executivo, em conferência de imprensa esta quinta-feira, de apresentação do Programa de Estabilização Económica e Social.

António Costa adiantou ainda que o cenário macro-económico assenta numa “previsão de queda do PIB muito significativa, de 6,9%, e um crescimento da taxa de desemprego até ao final do ano até aos 9,6%”.

O primeiro-ministro frisou que a proposta de Orçamento Suplementar será apresentada na próxima terça-feira, esperando que seja aprovada na Assembleia da República “por unanimidade”, considerando que é aquilo que “o país precisa”.

“Ter um Orçamento Suplementar que dê tradução prática a este Programa de Estabilização e permita realizar o conjunto destas intervenções”, disse, acrescentando que “sem o Orçamento Suplementar, o Orçamento de 2020 não tem margem autorizada para esta despesa”.

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