Os custos da construção em habitação nova registaram um crescimento homólogo de 3,1% em fevereiro, menos 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, de acordo com os dados do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.
Olhando para os preços dos materiais, no mês em análise verificou-se uma variação nula, enquanto o custo da mão de obra aumentou 6,9%, menos 0,3 p.p. do que em janeiro.
O custo da mão de obra contribuiu com 3,1 p.p. (3,2 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN, tendo os materiais registado um contributo nulo (0,2 p.p. em janeiro).
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os Betumes, com uma subida acima dos 10%, os Materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e os Vidros e espelhos com subidas de cerca de 5%.
Em sentido inverso, destacaram-se as Madeiras e derivados de madeira, a Chapa de aço macio e galvanizada e as Tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações, com reduções de cerca de 10%.
Em termos da variação mensal do ICCHN foi de 0,1% em fevereiro de 2025, 0,9 p.p. abaixo do registado no mês anterior, com o custo dos materiais a aumentar 0,5% e o da mão de obra a descer 0,3%.
As componentes da mão de obra contribuiram com -0,1 p.p. para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN e os materiais com 0,2 p.p. (0,5 p.p. em janeiro nas duas componentes).
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