O Índice de Custo do Trabalho (ICT) registou um acréscimo de 9,6% no quarto e último trimestre de 2024 face ao período homólogo de 2023, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira. No trimestre anterior, tinha aumentado 8,7%.
Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 9,6% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 9,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com os dados, “a evolução homóloga do ICT resultou também da conjugação do acréscimo de 6,0% no custo médio por trabalhador e do decréscimo de 3,3% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”.
O acréscimo do custo médio por trabalhador foi transversal a todas as atividades económicas, entre outubro e dezembro, Os custos aumentaram 13,4% na Construção, 10,0% na Indústria, 9,6% na Administração Pública e 9,0% nos Serviços. Comparativamente ao trimestre anterior, o acréscimo observado neste trimestre foi maior na Construção (8,6% no trimestre anterior), nos Serviços (7,5%) e na Administração Pública (9,2%) e menor na Indústria (10,7%).
As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuíram em todas as atividades económicas, à semelhança do trimestre anterior. O maior decréscimo foi observado na Construção (6,0%) e o menor na Administração Pública (2,5%). Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Construção (13,4%).
Ano de 2024. No total do ano, o Índice de Custo do Trabalho aumentou 8,2% (tinha aumentado 5,4% em 2023), a que corresponderam acréscimos de 8,2% nos custos salariais (5,1% em 2023) e 8,1% nos outros custos (6,6% em 2023). O custo médio por trabalhador aumentou 6,4% (7,2% em 2023) e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuiu 1,6% (aumentou 1,8% em 2023).
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