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Daniel Sá, diretor do IPAM: “Suspensão da Liga é uma catástrofe. É terrível”

Com a suspensão dos jogos da Liga por tempo indeterminado, clubes podem ficar de mãos atadas em termos de receitas. Renegociação total dos contratos ou a suspensão de pagamentos são cenários que estão em cima da mesa.
14 Março 2020, 09h00

“Estamos num cenário de imprevisibilidade. Não conseguimos estimar quanto tempo é que tudo isto vai durar”. É desta forma que Daniel Sá, especialista em marketing desportivo e diretor executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) analisa em entrevista ao Jornal Económico, o panorama que se vive no futebol português e europeu provocado pelo coronavírus. A Liga portuguesa, assim como as Ligas espanhola e italiana, foi suspensa por tempo indeterminado, lançando a época 2019/2020 em total incerteza.

O especialista divide em dois cenários, o impacto criado pelo surto do vírus que se espalhou por todo o mundo. “O desportivo, onde pode acontecer que este ano não tenhamos um vencedor da Liga dos Campeões, da Liga Europa, em Espanha, Itália e outros e o campeonato da Europa ser adiado”, derivado a um “problema de calendário e um limite temporal onde não será possível recuperar todo este tempo”.

Já o ponto de vista económico é visto pelo especialista como “uma catástrofe de quantificação extraordinariamente dificil de fazer neste momento”, isto porque o futebol vive essencialmente de três tipos de receitas: “o dinheiro dos espetadores, das televisões e dos patrocinadores”.

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