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Adeus, DefinedCrowd. Olá, Defined.ai. Daniela Braga explica mudança na tecnológica que lidera (com áudio)

“Tornou-se confuso o ponto onde nos encontrávamos na cadeia de abastecimento. Portanto, criar tudo debaixo do mesmo chapéu, um ‘marketplace’ com selo de qualidade e princípios éticos, clarifica e uniformiza a oferta”, esclareceu a empreendedora portuguesa.
Cristina Bernardo
4 Novembro 2021, 07h55

Seis anos depois e com um percurso marcado por crescimento exponencial, a tecnológica fundada pela empresária portuguesa Daniela Braga, a DefinedCrowd, fez um rebranding para tornar os produtos e os serviços que disponibiliza mais homogéneos e retirar qualquer foco de confusão que os clientes possam ter sobre o que a empresa realmente faz: vender e desenvolver inteligência artificial (IA).

Cerca de uma semana após a apresentação da mudança, Daniela Braga esteve na Web Summit, em Lisboa, a explicar que a transformação para Defined.ai surgiu como resposta a esse mesmo crescimento da empresa e ao aumento da procura por recursos de IA de alta qualidade. Ou seja, que o novo nome e logotipo refletem o posicionamento de se querer tornar no maior fornecedor mundial de modelos e ferramentas de dados para inteligência artificial.

A CEO da agora Defined.ai referiu, em conferência de imprensa, que o recém-criado marketplace dá aos profissionais a possibilidade de vender ativos de IA género chave-na-mão ou aproveitar um modelo de assinatura de dados para garantir um fluxo constante de informação sobre discurso, texto ou visão computacional, entre outros.

Nunca subestimei a minha concorrência. Ainda bem que ela existe

“Começámos a ter dois produtos quase em paralelo, aquele que nos levou à fundação da empresa – essas ferramentas para construir dados – e os próprios dados prontos a utilizar, para os clientes os comprarem e acelerarem a sua jornada de IA. Tornou-se um bocadinho o confuso o ponto onde nos encontrávamos na cadeia de abastecimento. Portanto, criar tudo debaixo do mesmo chapéu, um marketplace com selo de qualidade e princípios éticos, clarifica e uniformiza a oferta”, esclareceu a fundadora da rebatizada DefinedCrowd.

Daniela Braga enumerou ainda três objetivos prioritários para a era pós-Covid na Defined.ai: o foco nas pessoas (porque apesar de serem uma tecnológica tem de existir conexão humana e promoção da saúde mental dos colaboradores), enfrentar a concorrência e preparar a próxima ronda de investimento, em 2022-2023, que se segue à que a empresa anunciou em plena pandemia, uma série B de 46 milhões de euros. “Nunca subestimei a minha concorrência. Ainda bem que ela existe. Há mais empresas, dentro deste sector, a angariar a mesma quantidade de dinheiro que captaram em menos tempo, ainda que isso tenha acontecido por diferentes razões. Temos de investir muito em marketing e vendas”, argumentou, em declarações aos jornalistas.

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