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Deco: Siga estas dicas para melhor controlar os seus euros

O acesso ao crédito permite que muitas famílias prosperem, comprem casa e muitos bens de consumo. Mas se é importante que os particulares tenham acesso ao crédito, o recurso ao mesmo deve ser responsável, de forma a evitar os riscos de endividamento excessivo e de sobre-endividamento.
9 Setembro 2019, 07h44

Sabia que fazer o seu orçamento permite-lhe controlar o dinheiro e planear o futuro? A gestão das finanças pessoais é fundamental para melhor gerir os rendimentos e controlar as despesas, permitindo, ainda, poupar, acautelando imprevistos e possibilitando investimentos.

O acesso ao crédito permite que muitas famílias prosperem, comprem casa e muitos bens de consumo. Mas se é importante que os particulares tenham acesso ao crédito, o recurso ao mesmo deve ser responsável, de forma a evitar os riscos de endividamento excessivo e de sobre-endividamento.

Claro que há sempre imprevistos! Situações de desemprego, divórcio, doença, acidente ou cortes no salário levam à perda de rendimentos ou ao aumento das despesas e, logo, ao desequilíbrio das nossas finanças pessoais. Por isso, a elaboração do orçamento familiar é fundamental!

E afinal falamos de quê? O orçamento familiar é uma excelente ferramenta para organizar e disciplinar a vida financeira, possibilitando o controlo das despesas e a tomada de decisões importante, como a preparação da reforma ou a compra de casa.

Em primeiro lugar, a família deverá anotar o que ganha e o que gasta, tentando prever as despesas e as receitas futuras. É composto por duas partes:

  • Rendimentos gerados pelos membros do agregado familiar (salários, pensões, subsídios, juros de depósitos, etc.);
  • Despesas do agregado familiar (alimentação, vestuário, habitação, etc.), incluindo um valor de poupança. Mensalmente, ou sempre que possível, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimentos para uma poupança. O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto esta avaliação terá de ser feita caso a caso. O ideal será as famílias terem um fundo de emergência (pelo, menos, 5 a 6 vezes o rendimento mensal da família) para acautelar o impacto financeiro de situações inesperada, tal como referido.

A constituição de uma poupança pode, também, ter um objetivo mais específico: a compra de bens ou serviços específicos ou a realização de uma viagem, sem que seja necessário um recurso ao crédito. Atualmente poupar deve ser uma prioridade para prevenir o futuro, como seja a constituição de um complemento de reforma, ou para apoiar a educação dos filhos ou ainda contratar um plano de saúde.

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