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Deliveroo. Ao serviço do cliente até para enfrentar as filas dos supermercados

“A comida é como uma emoção. É como nos ligamos uns aos outros, como um filme”, disse o fundador da Deliveroo no seu discurso, mostrando que podemos interligar comidas com vários momentos da vida.
  • Will Shu, Deliveroo
3 Dezembro 2020, 17h07

Quando a primeira entrega da Deliveroo foi realizada, em fevereiro de 2013, pelo próprio Will Shu, o fundador dificilmente imaginava que em 2020 estivesse presente em 12 mercados que abrangem mais de 500 comunidades e a atravessar uma pandemia que colocasse todos os cidadãos em casa.

“O mercado da entrega de géneros alimentares é gigantesca”, disse Shu no painel “Take-aways de 2020”, um título que joga com as entregas para fora e com o balanço de um ano atípico.

De acordo com Will Shu, a comida é bastante importante. “A comida é como uma emoção. É como nos ligamos uns aos outros, como um filme”, disse o fundador da Deliveroo no seu discurso, mostrando que podemos interligar comidas com vários momentos da vida.

Para Shu, verificam-se três momentos importantes no setor da entrega de alimentos: o primeiro aconteceu antes da existência da Internet, quando as encomendas eram realizadas por telefone. O segundo foi o marketplace online, quando os restaurantes começaram a aderir à criação de sites próprios, tornando o processo mais automatizado. Ainda assim, no início dos anos 2000, o número de restaurantes a optar por esta modalidade era bastante limitado

O terceiro momento está a verificar-se agora, em que a logística e a criação de várias startups, como a própria Deliveroo ou a Uber Eats, unem mais facilmente os restaurantes aos clientes através das entregas.

Numa indústria de sete biliões de dólares (5,8 biliões de euros), as entregas continuam a representar muito pouco, com as pessoas a preferir deslocarem-se aos seus restaurantes para consumir diretamente, evitando pagar também a taxa de entrega que muitos serviços de entrega cobram.

Will Shu admite que com a pandemia bastante ativa, o volume de encomendas aumentou consideravelmente e também a disponibilidade dos operadores de entregas foi aumentado. O Deliveroo optou durante este período mais complicado ajudar os restaurantes e também decidiu ajudar os seus consumidores, ao enfrentar as grandes filas que se faziam à porta dos supermercados.

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