Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, admitiu a possibilidade de colocar o seu lugar à disposição dos clubes à saída de um encontro com Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto.
“Demissão? A Liga é dos clubes e o presidente só lá está enquanto os clubes quiserem. O que sei é que se as competições não retomassem, vários clubes podem entrar em insolvência, em sérias dificuldades. Criámos condições para que isso pudesse acontecer”, admitiu o presidente da Liga de Clubes.
Na origem destes pedidos de demissão de Pedro Proença está o pedido do presidente da Liga de Clubes junto da Presidência da República e do Governo para que os jogos pudessem passar em sinal aberto, uma situação que levou a saída do SL Benfica da direção da Liga.
Instado a comentar esta situação, Pedro Proença explicou ao detalhe o que tentou implementar: “O que tentámos potenciar foi que as entidades governamentais pudessem injetar dinheiro nos canais generalistas, que estes pudessem adquirir conteúdos dos operadores e que os operadores pudessem ser ressarcidos das perdas que tiveram durante dois meses e que pudessem pagar aos clubes para fechar o ciclo”, esclareceu o dirigente.
Para Pedro Proença, esta solução visava “evitar a aglomeração de pessoas à volta dos estádios e que pudéssemos proporcionar aos portugueses a visualização dos jogos”.
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