A dependência energética nacional foi de 73,5% em 2018, o que representa uma descida de 2,2 pontos percentuais face ao ano anterior, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a Conta de Fluxos Físicos de Energia 2018, divulgada pelo INE, Portugal diminuiu em 2,2 pontos percentuais a sua dependência energética – rácio entre as importações líquidas de energia e a utilização interna de energia-, que foi de 73,5% no ano em análise.
Também as exportações de fluxos energéticos registaram uma diminuição de 14,4%, em 2018, após três anos consecutivos de crescimento.
Segundo o INE, esta evolução reflete a diminuição das exportações de produtos petrolíferos, que caiu 16,8% naquele ano, designadamente o gasóleo rodoviário, que sofreu uma quebra de 36,7%.
Por outro lado, registou-se um aumento das exportações de energia elétrica.
Já as utilizações energéticas mais relevantes para as emissões associadas à produção e distribuição de eletricidade apresentaram, em 2018, uma diminuição de 13,4%, que se justifica pelo aumento da produção de energia através de fontes renováveis e o consequente menor recurso a combustíveis fósseis para a produção de eletricidade (diminuição de 17,1% e 13,9% nas utilizações de carvão e de gás natural, respetivamente).
Em 2018, acrescenta o INE, observou-se uma diminuição de 5,1% no total daquelas emissões, face ao ano anterior, que foi superior à diminuição da utilização interna de energia (-3,5%).
O aumento de 11,8% da produção de energia renovável em 2018 deveu-se ao aumento de 110,2% da energia de origem hídrica.
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