O nosso futuro é cada vez mais definido pelas conexões que fazemos. É algo que experimentamos todos os dias à medida que novas tecnologias e novos serviços nos conectam no nosso dia-a-dia.

No campo da saúde, estamos no início de uma nova era, uma mudança transformacional impulsionada pelo envelhecimento da população, por mudanças na dinâmica dentro da cadeia de valor, pelo aumento da procura por serviços e por mudanças nas expectativas dos consumidores. É todo um novo ecossistema de saúde que está a emergir.

Historicamente, a medicina era uma ciência clinica suportada por informação, mas com os avanços em campos como o da inteligência artificial, da computação e da automação, a medicina tem vindo a evoluir para uma ciência de dados suportada por clínicos.

É surpreendente o aumento exponencial do volume de dados relacionados com a saúde. Este enorme e crescente volume de informação permite também aumentar as oportunidades para melhorar os resultados de saúde. Mas, para isso ser possível e maximizado, tem de ser possível conectar e analisar os dados. As plataformas baseadas em tecnologia são fundamentais para esse processo pois são interfaces escaláveis que unem empresas e pessoas para compartilhar informações com segurança.

Já existem plataformas para rastrear sinais vitais ou gerir doenças como diabetes, mas têm uma funcionalidade limitada porque estão desconectados. Contudo, à medida que as plataformas amadurecem, tenderá a surgir uma rede de dados interconectada.

É difícil prever, no futuro próximo, que empresas desempenharão um papel central em plataformas ligadas à saúde. Serão os agentes tradicionais a evoluir e assumir esse papel? Ou, a exemplo de outras indústrias, serão empresas de cariz essencialmente tecnológico a entrar no sector e ocupar esse espaço?