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Desemprego no Brasil até setembro em mínimos de 2012

Brasil: Indicador recua a 6,4% até setembro, e número de pessoas com trabalho atinge novo recorde: 103 milhões. “A economia é o principal fator para justificar este desempenho”, destacam especialistas.
Brazil’s President Luiz Inacio Lula da Silva gestures to media during the Mercosur summit in Asuncion, Paraguay July 8, 2024. REUTERS/Cesar Olmedo
1 Novembro 2024, 18h00

A taxa de desemprego do Brasil voltou a recuar e ficou nos 6,4% no terceiro trimestre, apontam dados divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto significa que o desemprego atingiu o menor patamar para o intervalo até setembro na série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.

Quando a análise considera os diferentes trimestres, uma taxa menor do que 6,4% apenas foi registada nos três meses até dezembro de 2013: 6,3%. O desemprego estava em 6,9% no segundo trimestre de 2024, que serve de base de comparação. O novo resultado (6,4%) ficou levemente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 6,5%, conforme a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 6,4% a 6,6%.

Adriana Beringuy, coordenadora de estudos do IBGE, associou a queda do desemprego ao cenário de atividade económica no país. Nesse sentido, a técnica avaliou que há um aquecimento da economia via consumo. Beringuy destacou que a melhoria do emprego alcançou diferentes setores, e não apenas um grupo reduzido. “Isto mostra um mercado de trabalho que não está a observar melhorias isoladas num trimestre, mas algo que vem sendo observado desde a segunda metade de 2022, e ganhando uma robustez, uma significado maior, a partir do ano de 2023”.

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