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Destroços do Titanic vão desaparecer daqui a 20 anos, dizem investigadores

Algumas partes do navio já não existem, e no fundo do mar com temperaturas de um grau centígrado, a que se juntam bactérias que corroem metal, o desaparecimento de um dos mais icónicos navios transatlânticos de sempre está iminente.
27 Agosto 2019, 13h16

O que resta de um dos cruzeiros mais icónicos de sempre está a deteriorar-se a três quilómetros de profundidade no Oceano Atlântico. Segundo investigadores que recentemente mergulharam para conferir o atual estado do lendário Titanic, o que resta da embarcação desaparecerá no espaço de duas décadas. Esta expedição ocorre 15 anos depois de James Cameron, realizador de cinema, ter visitado o navio.

Os exploradores ficaram surpreendidos quando se aperceberam de que o navio estava num avançado estado de deterioração, havendo mesmo partes que desapareceram por completo devido às fortes correntes marítimas e a bactérias que corroem metal.

O objetivo da “visita” foi documentar o que resta do transatlântico, e através da mais recente tecnologia, fotografar e filmar em “4K” o que resta do Titanic. Está prevista a realização de um documentário, que ainda não tem data marcada.

https://jornaleconomico.pt/noticias/titanic-volta-a-navegar-em-2022-assim-sera-o-novo-rei-dos-mares-369467

Os seres vivos que têm como “casa” os destroços serão também objeto de estudo por parte de cientistas, a fim de perceber como é que atuam, e que consequências têm na corrosão do navio, segundo a BBC.

Victor Vescovo, líder da expedição, afirma que não estava preparado para a “imensidão da estrutura” e afirma que foi “extraordinário” poder observar o Titanic de tão perto.

Algumas partes do navio já não existem, e no fundo do mar com temperaturas de um grau centígrado, a que se juntam bactérias que corroem metal, o desaparecimento de um dos mais icónicos navios transatlânticos de sempre está iminente.

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