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DGS faz apelo aos jovens: “Os aglomerados estão contra-indicados. Evitem concentrações”

“Isto não é uma constipação. Apesar de geralmente terem doença ligeira podem transmitir a grupos de risco, os mais vulneráveis, que têm o seu sistema imunitário deprimido”, afirmou Graça Freitas.
  • Manuel de Almeida/Lusa
29 Maio 2020, 13h50

A diretora geral de Saúde disse esta sexta-feira que a zona de Lisboa e Vale do Tejo tem 4.400 doentes ativos e apelou aos jovens adultos, uma parte significativa da população desta região, a que evitem concentrações e alterem comportamentos de risco.

“Os aglomerados estão contra-indicados (…). Isto não é uma constipação. Apesar de [os jovens] geralmente terem doença ligeira podem transmitir a grupos de risco, os mais vulneráveis, que têm o seu sistema imunitário deprimido”, afirmou Graça Freitas, em conferência de imprensa.

A responsável da DGS diz que tem havido uma “tendência para aliviar o comportamento” de prevenção. “Temos dito repetidamente e temos de voltar a dizer: a única forma de este vírus não se transmitir é evitarmos o contacto físico, próximo, e os aglomerados de pessoas. As máscaras complementam-se”, reforçou Graça Freitas, voltando a referir que a situação na zona de Lisboa é “complexa” por várias causas, nomeadamente circulação comunitária do vírus e surtos de pequena ou grande dimensão em obras, em empresas no polo da Azambuja (340 casos), lares ou bairros.

Portugal registou, até à meia-noite desta quinta-feira, 31.946 casos confirmados da doença Covid-19, mais 350 do que ontem, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS). O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.383, o que corresponde a mais 14 mortes nas últimas 24 horas.

O relatório publicado esta manhã contabiliza, neste momento, 1.568 pessoas que aguardam o resultado laboratorial dos testes e 18.911 recuperadas. No entanto, 66 dos 529 doentes internados encontram-se em unidades de cuidados intensivos.

Lisboa e Vila Nova de Gaia são os concelhos portugueses com mais doentes, 2.324 e 1.558, respetivamente. Seguem-se três municípios da região norte do país – Porto (1.351 casos de Covid-19), Matosinhos (1.277) e Braga (1.224) – e depois Sintra (1.173), que ultrapassou a autarquia de Gondomar.

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