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DGS. Portugueses já saíram do isolamento no Pulido Valente

“Hoje, às 15 horas, voltaram a casa e às suas vidas normais”, sublinhou Graça Freitas aos jornalistas, durante a conferência de imprensa de balanço dos 14 dias de isolamento.
15 Fevereiro 2020, 17h16

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da saúde, Graça Freitas, admitiu que os 20 cidadãos portugueses já saíram do isolamento profilático, em que se encontravam no hospital Pulido Valente, em Lisboa.

“Hoje, às 15 horas, voltaram a casa e às suas vidas normais”, sublinhou Graça Freitas aos jornalistas, afirmando que como as repetidas análises deram negativo durante os 14 dias de isolamento, os cidadãos regressaram às suas vidas normais, podendo ir para junto das respetivas famílias.

“Programámos o dia e a hora para repetir os exames laboratoriais, e ainda ontem foram recolhidas análises” que deram todas negativo. “Pela parte da saúde, damos como encerrado este isolamento profilático voluntário”, assumiu a diretora-geral da saúde, sublinhando a não existência de sintomas ao longo de todo o processo.

Graça Freitas assumiu ainda que esteve presente no hospital Pulido Valente para agradecer aos cidadãos repatriados do epicentro de Wuhan, tendo verificado-se um estado de espírito positivo entre todos. “Estavam satisfeitos por terminar o isolamento, mas o ambiente era muito positivo e percebia-se uma grande interação, ajuda e companheirismo entre as pessoas e os profissionais”, indo desde os profissionais de limpeza aos psicólogos.

Questionada sobre todo o processo e o que este implica, a Graça Freitas sustenta que “o processo de validação é bastante complexo” e que “todos os dias recebemos muitas chamadas, sobretudo de médicos, que pensam que estão perante um caso suspeito”. Caso haja sintomas por parte dos doentes, explica a diretora-geral, estes são reencaminhados para um hospital de referência para o caso [Curry Cabral, Pulido Valente, São João ou D. Estefânia, caso se trate de uma criança].

Ainda assim, a diretora-geral da saúde e responsável máxima da Direção-Geral da Saúde, avança que “cada caso serve para afinar determinados procedimentos e para melhorar”.

Além dos hospitais já preparados para lidar com o coronavírus, Graça Freitas adianta que “na segunda-feira, vamos ter a primeira lista de hospitais que estão prontos para receber esses doentes e que tenham quartos”, sendo que estes são de isolamento e com pressão negativa, ainda que este fator não seja obrigatório mas desejável.

Esta segunda lista, adianta a responsável da saúde, serve como recurso de utilização, caso se verifiquem muitos casos em necessidade de isolamento. Ainda assim, explica que os hospitais até agora designados como referência têm servido bem a população portuguesa e estrangeira de visita ao país, sendo que o caso que deu entrada ontem no hospital D. Estefânia deu negativo.

 

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