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DGS reduz intervalo de tempo entre primeira e segunda dose da Pfizer/BioNTech

A mudança em causa vai ao encontro daquilo que tinha sido pedido pelo coordenador da task force, o vice-almirante Gouveia e Melo, que pretende conseguir vacinar os jovens antes do início do ano letivo.
3 Agosto 2021, 14h11

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta terça-feira que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech vai ser reduzido, deixando de ser de 28 dias e passando a ser flexível num período que pode ir de 21 a 28 dias.

Em entrevista à rádio “TSF“, Luís Graça, membro da comissão técnica de vacinação, explicou que “perante a variante Delta, a proteção contra a infeção é significativa após a segunda dose”. Face ao agravamento da situação, o responsável considera ser justificado “tentar acelerar essa segunda dose para dar essa proteção mais significativa”. “Foi isso que condicionou esta alteração”, acrescentou.

A mudança em causa vai ao encontro daquilo que tinha sido pedido pelo coordenador da task force, o vice-almirante Gouveia e Melo, que pretende conseguir vacinar os jovens antes do início do ano letivo.

Esta não é a primeira vez que a task force e a DGS decidem alterar o intervalo entre doses. Também para a vacina da AstraZeneca os responsáveis decidiram encurtar o prazo de 12 para 8 semanas entre cada dose.

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