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DHL Express lança relatório com orientações para internacionalização das PME

Para aumentar a sua participação nos mercados globais, as PME precisam de acesso a financiamento, tecnologia e políticas comerciais favoráveis, defende a DHL Express.
3 Novembro 2024, 14h11

Com o relatório “Expansão global simplificada: o melhor guia para as PME”, a DHL Express e a Universidade de Maastricht desenvolveram um guia prático para as PME enfrentarem o desafio da expansão internacional.

Nele defendem que as pequenas e médias empresas (PME) podem fazer crescer o seu negócio e aumentar a competitividade ao comercializar os seus produtos e serviços a nível  internacional, e que o acesso ao financiamento, a adoção de tecnologia e políticas comerciais favoráveis podem impulsionar significativamente a participação das PME nos mercados globais.

“Um dos principais benefícios da internacionalização para as PME é o acesso a novos mercados. Ao expandir-se além fronteiras nacionais, é possível aceder a bases de clientes maiores e diversificar os fluxos de receitas. Também desafia a própria empresa a melhorar e a destacar-se para competir neste mercado mais vasto”, afirma Michiel Greeven, vice-presidente Global Comercial da DHL Express.

As PME contribuem significativamente para o comércio internacional, defende a empresa do sector de logística. De acordo com o Eurostat, em países como o Chipre e a Estónia, as PME representam mais de 80% do valor comercial das exportações intra-UE. Por outro lado, nas principais economias, como a França e a Alemanha, a percentagem é significativamente inferior, com as PME a contribuírem com cerca de 33%-35% do valor do comércio.

Para aumentar a sua participação nos mercados globais, as PME precisam de acesso a financiamento, tecnologia e políticas comerciais favoráveis, defende a DHL Express.

“Com o nosso relatório, oferecemos às PME um conjunto de ferramentas práticas e fáceis de utilizar para se prepararem para a expansão global e para tornarem o seu negócio mais rentável e resiliente”, acrescenta Michiel Greenven.

Já Roy Broersma, Diretor Geral do Centro de Empreendedorismo e Inovação da Universidade de Maastricht, refere que “com a nossa contribuição para este relatório, pretendemos apoiar as PME na concretização dos seus objetivos internacionais. Começando por uma estratégia sólida, a expansão global poderá significar grandes oportunidades para as PME que procuram explorar novos mercados”.

“Esperamos que as ideias apresentadas neste relatório enriqueçam a sua base de conhecimento e as aproximem um pouco mais do crescimento internacional bem sucedido”, acrescenta.

De entre as principais conclusões do relatório “Expansão global simplificada: o melhor guia para as PME”, destaca-se a “realização de estudos de mercado exaustivos”. A DHL defende que para implementar eficazmente uma estratégia internacional, as PME precisam de ter consciência e previsão relativamente aos desafios e oportunidades futuros, bem como ao comportamento dos clientes. Para conseguir este tipo de conhecimento, o estudo de mercado é essencial, uma vez que permite às PME ter uma melhor noção do comportamento dos consumidores, das tendências de mercado, das condições económicas e das nuances culturais.

Destaque ainda para o tema do aproveitamento dos recursos humanos. “Os recursos humanos desempenham um papel fundamental na internacionalização das PME. Ao alinhar estrategicamente o capital humano com a estratégia de internacionalização, investir em formação relevante, recrutar os talentos certos, desenvolver práticas de RH flexíveis, gerir os limites dos recursos e promover uma cultura de aprendizagem contínua, as PME podem aumentar significativamente as hipóteses de sucesso nos mercados globais”.

Outra das recomendações passa por desenvolver a inteligência cultural. A inteligência cultural envolve uma compreensão e apreciação profundas dos costumes, valores, comportamento do consumidor e etiqueta comercial locais, o que é crucial para interpretar com exatidão os dados de mercado e desenvolver estratégias culturalmente sensíveis.

Formação de parcerias e redes estratégicas é considerado pela DHL um primeiro passo fundamental para internacionalizar a empresa. É preciso alargar a rede, iniciando relações com os principais intervenientes, tais como clientes, fornecedores e distribuidores em mercados estrangeiros.

Depois é preciso escolher o modo de entrada correto. Aa seleção do modo de entrada adequado é fundamental para gerir os riscos e aproveitar as vantagens locais.

Também navegar pelas leis e regulamentos internacionais, pois “a miríade de obstáculos legais e regulamentares que as PME enfrentam em vários mercados pode impedir significativamente os esforços de internacionalização. Compreender como navegar e mitigar os riscos é essencial para crescer internacionalmente”.

Otimizar a gestão da cadeia de fornecimento é também importante, defende a DHL. “Ter uma cadeia de fornecimento eficiente é fundamental para o sucesso nos mercados globais. As PME podem desenvolver a própria cadeia ou, para obter a máxima eficiência, flexibilidade e escalabilidade, estabelecer parcerias com fornecedores de logística terceiros.

Por fim, “quando se considera a expansão internacional, é crucial compreender que uma abordagem estratégica que potencie a experimentação e a monitorização cuidadosa dos principais indicadores de desempenho (KPI) pode aumentar significativamente as hipóteses de sucesso”, defende o estudo.

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