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Dieselgate: detenção de CEO da Audi provoca queda de 2,6% nas ações do construtor automóvel

Rupert Stadler, presidente executivo da Audi, do grupo automóvel Volkswagen, foi detido esta segunda-feira na Alemanha, no seguimento das investigações relacionadas com a manipulação dos resultados das emissões poluentes de veículos.
18 Junho 2018, 12h16

Os mercados financeiros reagiram com perdas à detenção do diretor executivo da Audi, do grupo Volkswagen, esta segunda-feira, envolvido no chamado escândalo “diselgate”, em que construtores automóveis manipulavam os resultados das emissões poluentes dos veículos que fabricam.

Rupert Stadler, presidente executivo da Audi, do grupo automóvel Volkswagen, foi detido esta segunda-feira na Alemanha.

Os títulos da fabricante de automóveis alemã reagiram com uma desvalorização de 2,66%, para 156,78 euros.

A meio da manhã, o índice alemão DAX perde 1,30%, para 12.841,40 pontos.

A informação da detenção foi noticiada por várias agências noticiosas, que lembram que os procuradores de Munique ordenaram buscas à casa de Stadler, no âmbito da investigação, e que um total de 20 pessoas são suspeitas no caso.

As suspeitas em torno de Stadler centram-se no caso dos carros vendidos na Europa que terão sido equipados com software que altera os registos das emissões poluentes.

A Volkswagen tinha assumido a culpa no processo ‘dieselgate’ nos Estados Unidos, com dois responsáveis do grupo a cumprirem pena de prisão.

A representante da marca em Portugal, a SIVA, questionada pela Lusa sobre a detenção, respondeu que não irá fazer comentários.

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