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Dinamarqueses chegam a Lisboa para estrear a primeira cimeira dedicada à economia azul

O Green Innovation Group apresenta em Lisboa entre 4 e 8 de junho a primeira cimeira com foco sobre a potência económica marítima, o 7 Seas Summit. A Gare Marítima de Alcântara e o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, vão receber durante cinco dias um concurso de startups e debates e palestras sobre a economia azul.
  • Martin A. Petersen no meio a e Frederik van Deurs terceiro a contar da esquerda
30 Maio 2019, 07h27

O Green Innovation Group, organização dinamarquesa fundada em 2015, apresenta em Lisboa entre 4 e 8 de junho a primeira cimeira dedicada exclusivamente à a Economia Azul – o 7 Seas Summit.

Depois de duas edições em Lisboa sob a chancela de Greentech Challenge, o formato de Summit vem oferecer uma maior duração e mais momentos de discussão graças ao facto de Portugal se ter vindo a posicionar como país pioneiro no desenvolvimento tecnológico da economia marítima com inúmeros fundos europeus para efetivar as diretrizes de luta contra a poluição, desertificação marítima e o excessivo plástico nos oceanos.

Em declarações ao Jornal Económico, a equipa organizadora, Martin Andreas Petersen e Frederik van Deurs, esclarece que a razão que os levou a escolher Lisboa como palco para a estreia desta cimeira é com base na relação existente com o “mundo azul”. “Portugal tem um grande potencial quando aborda as questões mais urgentes, que a nossa economia azul e o mundo azul enfrentam”, sublinham. ” Devido à importância da localização geográfica de Portugal, bem como a vasta costa portuguesa e todo o seu território marítimo, o crescimento económico português e toda a estratégia de investimento do governo para PME’s e startups, este foi o país que optámos para viver e lançar este novo projeto”, rematam.

Para os dinamarqueses, a importância em criar um evento dedicado à economia azul remete para o papel que os oceanos desempenham no nosso dia-a-dia. “70% do planeta é coberto pelos nossos oceanos; eles são o berço da vida”, começa por explicar Martin Andreas Petersen.  “O potencial para o desenvolvimento de tecnologias regenerativas e modelos de negócios é massivo nos oceanos”, conclui Frederik van Deurs.

A organização fundada há quatro anos, mudou-se para Lisboa em 2018. Hoje, conta com 30 profissionais.

Para a dupla a maior ameaça atual são os plásticos, tanto em termos de biodiversidade e preservação dos oceanos como também para as empresas e investidores. “Investidores e inovadores azuis estão todos a enfrentar o desafio”, relembra van Deurs. “As empresas que encontrarem formas sustentáveis ​​de obter valor dessa vasta massa de água serão as vencedoras da nossa economia futura”.

O 7 Seas Summit vai decorrer no Pavilhão do Conhecimento, contando com o apoio da Embaixada da Dinamarca e do Ministério do Mar. Estarão presentes 12 startups com soluções focadas no mar que vão poder usufruir de três dias de mentoring e um dia de pitch perante um painel que irá escolher os 3 melhores projetos.

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