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Diogo Jota na Web Summit: “e-sports dão-te a capacidade de gerir e competir ao mesmo tempo”

O dianteiro da Seleção Nacional confessou a sua paixão pelos desportos eletrónicos, já que o avançado dos ‘reds’ é fã de FIFA e Football Manager: “e-sports? sempre gostei muito da parte da gestão e os e-sports dão-te capacidade de competir e gerir ao mesmo tempo. Gosto muito de jogar FIFA e Football Manager”, realçou.
  • Diogo Jota
2 Dezembro 2020, 18h13

Diogo Jota, avançado português do Liverpool, esteve na edição 2020 da Web Summit para falar do seu percurso no futebol e como os designados e-sports podem ser mais do que uma forma de entretenimento.

O dianteiro da Seleção Nacional confessou a sua paixão pelos desportos eletrónicos, já que o avançado dos ‘reds’ é fã de FIFA e Football Manager: “e-sports? sempre gostei muito da parte da gestão e os e-sports dão-te capacidade de competir e gerir ao mesmo tempo. Gosto muito de jogar FIFA e Football Manager”, realçou.

Realçando a sua experiência dentro do campo, Diogo Jota confessou a sua paixão pelo futebol desde muito cedo: “Desde que me lembro que gosto de futebol. Quando tinha seis anos o meu pai inscreveu-me na natação mas eu chorei porque queria ir para o futebol. As minhas primeiras memórias do futebol foi a final do Euro 2004 que perdemos, tinha sete anos”, recordou. Além disso, Jota relembrou que até aos 16 anos jogou por “puro prazer”. “Hoje, os miúdos têm contratos muito cedo. No meu clube eramos uma autêntica família, fiz vários treinos em grandes clubes mas nunca me quiseram lá. O segredo é não desistir”.

“Ronaldo foi uma inspiração por tudo aquilo que fez no Manchester United e Real Madrid”, salientou Diogo Jota ao falar dos maiores ídolos. Apesar das dificuldades sentidas na primeira experiência no estrangeiro (Atlético de Madrid), o avançado diz que não se arrependeu dessa transferência porque aprendeu muito em Madrid.

Em Liverpool, Jota já se sente casa. Para o avançado, o segredo é ter uma mente aberta. “É importante ter uma mente aberta para conseguir adaptar-me ao grupo e a Jurgen Klopp. Depende de nós aprender rápido. Toda a equipa me ajudou na integração. O Jordan Anderson enviou-me logo sms quando soube que ia para o Liverpool, os brasileiros Fabinho, Allison e Firmino e o espanhol Adrian também me ajudou. Quando o público estiver de volta, vai ser fantástico jogar em Anfield”.

“Gestão é parte crítica em Portugal”

Nuno Moura, CMO da FPF, também marcou presença neste painel e confrontado com o campo de recrutamento que existe em Portugal, não tem dúvidas: Portugal tem que ser muito eficiente na gestão do talento. “Temos 200 mil futebolistas numa população de 10 milhões. Temos que ser mais eficientes com o talento que temos e não podemos desperdiçar ninguém. Nesse aspeto, a FPF e os clubes têm feito um excelente trabalho. A FPF fez um grande investimento na Cidade do Futebol logo a seguir a conquistar o Europeu em 2016”, salientou.

Sobre a valência da universidade da FPF, Nuno Moura recordou que “2% dos jogadores atingem grande sucesso, temos centenas de jogadores que não chegam a ser futebolistas”. Para este dirigente, a ideia é que, mesmo que não sejam futebolistas, “possam enveredar por um bom percurso na escola. a FPF é a primeira federação a lançar uma Universidade, queremos dar educação em todo o ecossistema do futebol, sobretudo na parte da gestão. Essa é uma parte crítica em Portugal”.

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