Diogo Vaz Guedes, ex-presidente da construtora Somague, abriu um processo de falência.
De acordo com uma notícia publicada na edição de hoje do ‘Correio da Manhã’, o empresário pede um perdão de dívida de 67,2 milhões de euros, sendo os grandes credores o Novo Banco e o BCP.
Aliás, há cerca de um ano, em outubro de 2017, o Novo Banco já havia avançado com uma ação contra Diogo Vaz Guedes, na tentativa de recuperar uma dívida de 4,3 milhões de euros relativa à Gespura, uma das sociedades do empresário.
A Gespura é uma sociedade gestora de participações sociais que tinha como um dos seus principais ativos a Aquapura, que geria diversos projetos hoteleiros em Portugal e no Brasil, mas que foi resgatada e assumida por diversos fundos internacionais na sequência de diversos incumprimentos financeiros.
Antes, Diogo Vaz Guedes foi o líder da Somague, uma empresa familiar, que chegou a ser uma das maiores construtoras nacionais nos anos 90, mas que foi vendida ao grupo Sacyr, processo que foi concluído no final de 2003, com um encaixe final anunciado na altura na ordem dos 180 milhões de euros.
A Somague mantém atividade como construtora em Portugal e noutros mercados como Angola, mantendo-se na órbita do grupo Sacyr, tendo liderado um consórcio que garantiu a adjudicação, na passada semana, da empreitada de reparação da ponte 25 de abril, por um montante de 12,6 milhões de euros.
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