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Diretora financeira da Huawei acusada de fraude pelos EUA

Meng Wanzhou é acusada de “conspiração para defraudar diversas instituições financeiras”, passível de condenação a mais de 30 anos de prisão. A empresa tecnológica chinesa terá utilizado uma outra empresa, a SkyCom, para violar as sanções económicas impostas ao Irão.
8 Dezembro 2018, 17h03

As autoridades fiscais dos EUA acusam a diretora financeira (CFO) da Huawei, Meng Wanzhou, de práticas de fraude, por alegadamente ter tentado contornar as sanções económicas impostas ao Irão. A empresa tecnológica chinesa terá utilizado uma outra empresa, a SkyCom, para violar as sanções ao Irão. Como tal, os EUA pediram ao Canadá a detenção e extradição de Wanzhou.

A diretora financeira da Huawei foi detida no Canadá, a 1 de dezembro, a pedido dos EUA, como parte de uma investigação mais ampla sobre um suposto plano da empresa chinesa de utilização do sistema financeiro internacional para contornar as restrições impostas por Washington a Teerão. De acordo com a Reuters, a SkyCom terá tentado vender equipamento norte-americano ao Irão.

A Huawei é o segundo maior fabricantes de smartphones do mundo e a detenção da respetiva CFO gerou quedas em várias bolsas de valores. Wanzhou é acusada de “conspiração para defraudar diversas instituições financeiras”, passível de condenação a mais de 30 anos de prisão, segundo informou um dos advogados do Governo canadiano, na audiência judicial realizada ontem em Vancouver.

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