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Disney+ aumenta dois euros em Portugal com adição de conteúdos Star

O aumento de dois euros é justificado pela inclusão de uma “robusta coleção das melhores séries e filmes originais” da empresa, disse a responsável, referindo que os consumidores europeus também terão acesso a séries FX e filmes 20th Century. Haverá ainda investimento em conteúdos locais.
  • Benoit Tessier/REUTERS
11 Dezembro 2020, 08h38

O preço do serviço de ‘streaming’ Disney+ vai aumentar dois euros em Portugal e nos países europeus, passando para 8,99 euros, devido à adição de conteúdos na marca Star a partir de fevereiro de 2021, anunciou a empresa.

Segundo explicou a responsável de Operações Internacionais e Direto ao Consumidor da Walt Disney, Rebecca Campbell, a adição dará acesso a conteúdos televisivos para audiências mais velhas, alargando o que até agora foi um catálogo virado para a família.

“O Star estará totalmente integrado no Disney+”, afirmou Campbell durante o Investor Day da companhia, que decorreu esta madrugada em Los Angeles.

O aumento de dois euros é justificado pela inclusão de uma “robusta coleção das melhores séries e filmes originais” da empresa, disse a responsável, referindo que os consumidores europeus também terão acesso a séries FX e filmes 20th Century. Haverá ainda investimento em conteúdos locais.

A marca Star só vai existir nos mercados internacionais e funciona como uma versão da Hulu fora dos Estados Unidos. Na Europa, estará focada em séries e filmes, e na América Latina o investimento será em desporto ao vivo, com um serviço individualizado chamado Star+ a chegar em junho de 2021.

“Os nossos lançamentos pelo mundo fora são a chave para o crescimento da base de assinantes”, disse Campbell.

O serviço Disney+ tem agora 86,8 milhões de assinantes em 58 países, tendo atingido no período de um ano o que tinha sido projetado para o final de 2024.

O diretor de produto Disney+, Jerrell Jimerson, explicou que, com o alargamento do tipo de conteúdos disponíveis, haverá novos controlos parentais para permitir ou bloquear acesso a filmes e séries cuja classificação exceda 14 anos de idade.

Alguns exemplos desses conteúdos são a série “Agents of S.H.I.E.L.D.” ou o filme “Logan”, disse o responsável.

O aumento do preço também reflete o maior investimento da empresa em conteúdos de todos os tipos, tendo sido apresentados cerca de 100 novos títulos que estão em preparação para as várias marcas.

Com muitas novidades no universo de “Guerra das Estrelas” e Marvel, ficou a saber-se que vários novos filmes irão exclusivamente para o Disney+, como é o caso de “Pinóquio”, “Peter Pan e Wendy” e “Disenchanted”.

No entanto, o presidente executivo (CEO), Bob Chapek, reconheceu que o poder da Walt Disney foi construído nas salas de cinema e lembrou que a companhia encaixou cerca de 13 mil milhões de dólares em receitas de bilheteira em 2019.

Alguns filmes vão ter estreias simultâneas nos cinemas e no serviço ‘premium’ dentro do Disney+, o Premier Access.

“O comportamento dos consumidores impulsiona a nossa tomada de decisões”, explicou o responsável do grupo de novos media e entretenimento, Kareem Daniel. “Todos os nossos filmes e séries vão acabar por chegar às nossas plataformas direto-ao-consumidor”.

A empresa já tinha lançado o filme “Mulan” no Disney+ em setembro e será também aqui que estreará a nova longa-metragem da Pixar, “Soul”, no dia de Natal.

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