A dívida pública portuguesa aumentou em 2,1 mil milhões de euros entre o final de 2017 e o final de 2018, situando-se em 244,9 mil milhões de euros, anunciou esta sexta feira o Banco de Portugal.
Em novembro, o valor atingiu números recorde de 251,476 milhões de euros, o que se traduz numa queda no valor de 6,5 milhões de euros no fecho do ano. De acordo com os padrões de Maastricht, esta é a maior queda da dívida pública, de um mês para o outro, desde 2015.
Apesar de o Governo ter realizado um pagamento antecipado ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 5,5 mil milhoe, em dezembro, Portugal terminou o ano com um montante de dívida pública superior ao que tinha registado 2017.
Os fatores que contribuíram para este aumento foi o acréscimo dos títulos de dívida, em 7,2 mil milhões de euros, e dos certificados do Tesouro, de 1,4 mil milhões de euros, informa a instituição bancária. ”Estas variações foram em parte compensadas pelo reembolso antecipado do remanescente dos empréstimos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira no montante de 5,5 mil milhões de euros”, escreve a nota do banco liderado por Carlos Costa.
”Os ativos em depósitos das administrações públicas diminuíram 3,2 mil milhões de euros em 2018, pelo que a dívida pública líquida de depósitos registou um acréscimo de 5,3 mil milhões de euros em relação ao ano anterior, totalizando 228,3 mil milhões de euros”, conclui o documento.
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