A revelação foi feita pelo diretor desportivo do Nice, Julien Fournier, que em entrevista à agência “France-Presse” divulgou o interesse da INEOS, dona do Nice, em comprar um clube em Portugal. Uma das justificações para o interesse em adquirir um clube em Portugal prende-se com a ligação ao Brasil que, segundo Fournier, precisa de ser reforçada.
A INEOS é uma empresa britânica dedicada à indústria química, conhecida a nível desportivo pelo sucesso no ciclismo mundial, contabilizando vitórias nas principais competições. Além de também ser dona do Nice, a empresa detém o clube suíço Lausanne-Sport e tem ainda uma parceira com um clube costa-marfinense, o Racing Club d’Abidjan.
Julien Fournier detalhou que “apesar da ‘timeline’ ter sido afetada pela pandemia, o objetivo é comprar um clube em Portugal para criar uma ligação com o Brasil, onde Carlos Henrique, antigo defesa do Bordéus, está a desenvolver uma rede connosco. É um sistema no qual temos muita fé”.
A empresa britânica quer expandir a rede de clubes que detém, criando uma rede a que se juntam também os clubes com os quais tem parceria. O projeto não é novo, uma vez que antes de adquirir o clube francês, já tinha traçado as primeiras linhas do projeto.
Ainda assim, Fournier sublinhou que, apesar das aquisições, os clubes manterão a sua identidade. “A associação dos quatro clubes com um objetivo: ter um ADN comum com um estilo de jogo audaz nos quatro clubes, que irão preservar a sua própria identidade. O objetivo não é existirem trocas intensivas entre eles. Se conseguirmos vender um jogador, fá-lo-emos, mas o objetivo não é esse. O objetivo é criar uma organização desportiva que permita que os quatro clubes trabalhem em conjunto e tenham a melhor prestação possível”, afirmou o diretor desportivo do Nice.
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