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Dos deputados ao Presidente: afinal, quanto ganham os políticos?

Do salário de referência do Presidente da República até ao do motorista de secretário de Estado, confira os valores e depare com algumas surpresas: por exemplo, sabia que a chefe do gabinete do primeiro-ministro recebe mais do que o próprio primeiro-ministro?
Adriano Machado/Reuters
5 Junho 2018, 09h00

Quanto ganham os políticos? Muito, pouco, assim-assim? O salário mais elevado é o do Presidente da República, cerca de 6.700 euros brutos mensais, ao que acresce 25% em despesas de representação. Todos os outros salários de detentores de cargos políticos são calculados em função do salário bruto do Presidente da República. Desde logo o segundo mais elevado, do Presidente da Assembleia da República, que recebe 80% do salário do chefe de Estado, cerca de 5.200 euros brutos mensais. Além do salário-base, o Presidente da Assembleia da República tem direito a um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do seu vencimento, ou seja, cerca de 2.000 euros.

Por sua vez, o primeiro-ministro recebe 75% do salário do Presidente da República, cerca de 4.900 euros brutos mensais, ao que acresce 40% em despesas de representação. Os ministros têm direito a 65% do salário do Presidente da República, cerca de 4.200 euros, mais 40% desse valor para despesas de representação. Seguem-se os secretários de Estado com 60% do salário de referência, cerca de 3.900 euros, mais 35% em despesas de representação. E os deputados que recebem 50% do salário de referência, cerca de 3.200 euros, mais 25% desse valor para despesas de representação.

No interior dos gabinetes ministeriais, os valores são mais díspares. Por exemplo, a atual chefe do gabinete do primeiro-ministro aufere cerca de 5.200 euros de salário mensal bruto, ou seja, mais do que o próprio primeiro-ministro. Já os assessores ganham cerca de 4.100 euros mensais brutos, quase tanto como um ministro. Os adjuntos do primeiro-ministro ganham cerca de 3.700 euros, os motoristas ganham cerca de 2.100 euros e os secretários pessoais ganham cerca de 2.000 euros. Os valores praticados nos gabinetes dos ministros são ligeiramente inferiores. No gabinete do ministro das Finanças, por exemplo, o chefe do gabinete aufere cerca de 4.400 euros e os adjuntos ganham cerca de 3.400 euros.

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