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Drones vão começar a entregar encomendas na Islândia

Empresas como a Amazon.com Inc. e a Google Alphabet Alphabet Inc têm focado os trabalhos no desenvolvimento das entregas com drones. Na Islândia, a empresa que se assume é a israelita Flytrex.
24 Agosto 2017, 16h12

Uma empresa israelita de entrega de drones iniciou operações em Reykjavik, na Islândia, noticia a Bloomberg. Yariv Bash, CEO da Flytrex, sediada em Tel Aviv, revela que a empresa fará as entregas da Aha, um mercado online, com drones que voarão mais de dois quilómetros através da baía que separa a cidade.

Os drones deixarão as mercadorias num campo designado, para depois serem transportadas para o destino final a pé, de carro ou mota. As empresas esperam conseguir, até ao final do ano, obter aprovação para transportar diretamente para as casas dos clientes.

A utilização dos drones fará com que a Aha reduza em 60% os custos de entregas para a área de Reykjavik, onde tem um mercado de cerca de oito mil clientes, adiantou o CEO da Flytrex à Bloomberg.

Tecnológicas já apostaram nos drones, mas não são concorrência

Empresas como a Amazon.com Inc. e a Google Alphabet Alphabet Inc têm focado os trabalhos no desenvolvimento das entregas com drones.

A Airbus SE, a companhia aeroespacial europeia, está a começar também uma empresa de fornecimento de serviços aéreos sem tripulação. Segundo a Bloomberg, a empresa estima que em maio este mercado ascenda a mais de 120 mil milhões de dólares anuais.

A Amazon já realizou a sua primeira entrega de drone, em dezembro, para um cliente do Reino Unido, afastando-se da regulamentação rígida dos EUA. Bash, o CEO da Flytrex não vê a Amazon como concorrência. “A Amazon serve os clientes da Amazon”, disse ele em entrevista, de acordo com a Blooberg. “Isso deixa o resto do mercado aberto para outras empresas de drones”, acrescentou.

A empresa está a expandir as entregas em países que não a Islândia, e tem aprovação regulamentar num país para fazer entregas diretamene nas terrenos dos proprietários, adiantou Bash.

A Flytrex arrecadou 2,5 milhões de dólares de investidores anónimos, incluindo o capitalista de risco suíço Daniel Gutenberg, que também investiu na Mobileye.

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