Daniel Ek, de 35 anos, não recebe um salário ao fim do mês desde julho, mas conquistou um bónus anual de 1 milhão de dólares (cerca de 820.600 euros) e pode arrecadá-lo novamente este ano, caso cumpra os objetivos da empresa que fundou, a Spotify.
O empresário sueco, cujo contrato com a plataforma de streaming só termina daqui a 30 anos, assim que completar os 65 anos de idade, está a poucos passos (i.e. dólares) de se juntar ao seu colega e co-fundador do Spotify, Martin Lorentzon, no conjunto de bilionários da Bloomberg (Bloomberg Billionaires Index).
Para isso a empresa de transmissão online de música, 9% detida por Daniel e 12% nas mãos de Martin, tem de continuar a valorizar e entrar a todo o gás na bolsa. Se valorizar 10 mil milhões de dólares depois do primeiro dia de negociação, Daniel Ek entra automaticamente na tabela dos mais afortunados.
De acordo com os números divulgados pela agência noticiosa, após consultar um documento da empresa, as participações dos suecos seriam avaliadas em mil milhões de dólares e 1,4 milhões de dólares, respetivamente, caso os títulos negoceiem na média dos 64 dólares (aproximadamente 53 dólares), conforme o investidor chinês Tencent apostou (com uma participação) nos últimos meses.
No início de janeiro, a maior empresa mundial de streaming entregou ao regulador norte-americano o pedido de autorização para a realização do IPO (Oferta Pública Inicial) para poder entrar oficialmente em Wall Street. A Spotify quer recorrer à cotação direta, uma forma pouco comum de entrada em bolsa e que é feita sem o recurso à emissão de novas ações, permitindo apenas aos atuais acionistas vender os seus títulos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com