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Dúvidas sobre acordo comercial voltam a penalizar Wall Street em vésperas de ‘earnings season’

O governo chinês ainda não está pronto a assinar um acordo parcial com os EUA. De acordo com a CNBC, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, vai liderar nova ronda negocial que se terá lugar no início de novembro para acertar detalhes, que terão de ter luz-verde do presidente chinês, Xi Jinping.
  • Reuters
14 Outubro 2019, 21h24

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque encerraram a sessão desta segunda-feira em território negativo, penalizadas pelo arrefecer do otimismo em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China, em vésperas do início da apresentação de resultados trimestrais das empresas norte-americanas.

Esta segunda-feira, o S&P 500 caiu 0,15%, para 2.965,83 pontos; o tecnológico Nasdaq perdeu ligeiramente 0,02%, para 7.842,33 pontos; e o industrial Dow Jones recuou 0,11%, para 26.787,36 pontos.

O governo chinês ainda não está pronto a assinar um acordo parcial com os EUA. De acordo com a CNBC, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, vai liderar nova ronda negocial que se terá lugar no início de novembro para acertar detalhes, que terão de ter luz-verde do presidente chinês, Xi Jinping.

Do lado norte-americano, o secretário de Estado do Tesouro, Steven Mnuchin, assinalou que as tarifas previstas para dezembro entrarão mesmo em vigor se as duas potências económicas não lograrem um acordo.
A nível macroeconómico, os dados sobre a balança de pagamentos chinesa demonstram que a China tem sentido o impacto da guerra comercial. Em setembro, as exportações chinesas caíram 3,2%, acima das expectativas do mercado, que apontavam para uma queda de 3%.

No mesmo período, as importações caíram 8,5%, muito acima das projeções dos analistas, que estimavam uma queda de 5,2%.

Nas empresas, destaque para a fabricante dos post-it, a 3M, que subiu 2% e liderou os ganhos no Dow, seguida pela Nike, que ganhou 1,1%. Já a Cisco Systems liderou as perdas, ao cair 1,1%, seguida da gigante do retalho, a Walmart, que perdeu 1%.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está a cair. Em Londres, o barril de Brent, referência mundial, perde 2,15% para 59,21 dólares, enquanto nos EUA, o West Texas Intermediate desvaloriza 2,25% para 53,47 dólares.

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