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“É a diferença entre a vida e a morte”. Sindicato alerta para riscos de fim de ambulância da TAP no aeroporto de Lisboa

O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves avisa que os cortes salariais podem chegar aos 44% na TAP e que existe falta de pessoal: “Chegamos a ter um técnico para dois aviões em simultâneo, não é nada seguro”.
27 Janeiro 2021, 13h07

O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA) alertou hoje para os riscos de acabar com a ambulância que serve as oficinas da TAP no aeroporto de Lisboa.

Paulo Manso, dirigente do SITEMA, alertou no Parlamento que o funcionamento desta ambulância é vital para salvar vidas devido aos acidentes que têm lugar nas oficinas de manutenção da companhia aérea.

O responsável alertou que um dos objetivos do plano de reestruturação é “terminar com uma ambulância que existe no reduto TAP que tem a função de socorrer os nossos colegas”.

Dando o exemplo de acidentes que já aconteceram como a queda de “escadotes e plataformas”, o dirigente deixou o alerta: “A ambulância faz a diferença entre a vida e a morte dos nossos colegas”.

Durante a audição na comissão de economia, Paulo Manso também revelou que os cortes salariais podem atingir os 44%. “As medidas de cortes a nível salarial, se fossem todos acolhidas, daria uma média de 44% de descontos”.

O responsável disse que o número de técnicos de aeronaves recuou 15% devido a várias razões: a não renovação de contratos, reformas ou saídas para a concorrência.

O SITEMA também denunciou a falta de pessoal suficiente para fazer a manutenção de aviões da TAP de forma responsável. “Chegamos a ter um técnico para dois aviões em simultâneo, não é nada seguro, não dá para manter este tipo de situação”.

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