As autarquias deveriam ter os seus orçamentos dependentes do cumprimentos das metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) 2030, defendeu hoje o presidente da Estrutura de Missão para o Licenciamento de Projetos de Energias Renováveis (EMER).
“É inaceitável ter autarquias a dizer, ‘não quero cá painéis solares'”, disse esta terça-feira Hugo Carvalho. “Podemos discutir se queremos painéis aqui ou ali, mas [rejeitar os painéis] não é aceitável”.
O responsável defendeu mesmo que os “orçamentos municipais devem estar conexos com o PNEC. Todos devem estar comprometidos com este número”.
O líder da EMER considera que há “muito político irresponsável” e que é uma “sorte enorme ter o PS e o PSD” alinhados na descarbonização, mas que há “alguns que contaminam os parques fotovoltaicos para ganhar as eleições na junta”.
Sobre a criação de go-to areas, zonas onde o licenciamento é mais simples, o responsável apontou que é “um risco termos zonas de aceleração onde não há rede, ou deixar os PDIRTS [plano de investimento da REN na rede de transporte de eletricidade]”, fazerem rede onde não vai haver zonas de aceleração”, defendendo que o tema tem que ser estudado em conjunto.
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