Francisco Calheiros revela alguma incerteza sobre a possibilidade de a TAP encontrar um comprador que invista de forma minoritária na companhia aérea. “É muito difícil a TAP manter-se orgulhosamente só. Tem que estar inserida numa plataforma de companhias aéreas. A companhia de bandeira espanhola está, a francesa está, a inglesa está, a alemã está, estão todas”, refere em entrevista ao “Negócios” e “Antena 1”.
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal sublinha que não sabe se será possível encontrar um comprador que queira desenvolver a companhia aérea e que queira captar sinergias, e que consiga fazer isso com um acionista de peso, como o Estado português. “Se calhar há grupos que ao comprar a TAP podem não manter a marca. Ora, se houver um acionista de peso, como é o Estado português, isso já não é possível”, afirma.
Nesta entrevista Francisco Calheiros defende que Miguel Pinto Luz, deve continuar a conduzir o processo de privatização da TAP, apesar dos pedidos de afastamento da oposição, após o envolvimento do ministro das Infraestruturas na venda da empresa em 2015. “O que aconteceu na altura foi que ele limitou-se a assinar um contrato. O Miguel Pinto Luz é uma pessoa muito decidida. Ele tem as ideias muito claras, acho que aí não há problema”, salienta.
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