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easyJet junta-se à JetZero para alcançar voos com emissões zero

A easyJet estabeleceu uma parceria com a startup JetZero, que está a desenvolver “uma aeronave de fuselagem integrada ultra-eficiente, potencialmente alimentada a hidrogénio”. A JetZero prevê que a primeira aeronave esteja disponível até 2030 e ainda uma redução no consumo de combustível até 50%.
4 Setembro 2024, 15h57

A easyJet apresentou um conjunto de medidas que visam reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação na aviação. Entre elas, a parceria com a JetZero com o intuito de se alcançar voos com emissões zero.

A companhia aérea juntou-se à startup JetZero que está a desenvolver “uma aeronave de fuselagem integrada ultra-eficiente, potencialmente alimentada a hidrogénio”. O objetivo desta colaboração entre as duas entidades visa reforçar o compromisso da easyJet de alcançar voos com emissões zero, de acordo com os compromissos assumidos no Net Zero Roadmap.

“O inquérito revela que 98% dos portugueses acreditam que tecnologias de emissão zero, como o hidrogénio, são cruciais para descarbonizar a aviação. Além disso, 89% defendem que o governo deve priorizar a aceleração desta transição”, salientou a companhia aérea.

A JetZero prevê que a primeira aeronave esteja disponível até 2030 e ainda uma redução no consumo de combustível até 50%.

A companhia aérea vai também integrar o Grupo de Trabalho de Companhias Aéreas da JetZero. Este grupo, explica a easyJet, pretende contribuir “com conhecimentos operacionais e técnicos para o desenvolvimento de aeronaves de fuselagem integrada, que prometem ser mais eficientes em termos de combustível e compatíveis com novas tecnologias de propulsão, incluindo o hidrogénio”.

A easyJet diz também que a modernização do espaço aéreo europeu poderia reduzir 18 milhões de toneladas de CO2 por ano.

A análise efetuada pela companhia aérea permitiu aferir que as “ineficiências atuais aumentam as emissões de dióxido de carbono (CO2) em mais de 10%, correspondendo a 663.710 toneladas anuais, apenas nos voos da easyJet”, com os resultados a indicarem também que a easyJet, por si só, “poderia alcançar uma redução superior a 10% com a modernização do espaço aéreo”.

Esta análise salientou também que “há um excesso de carbono a ser libertado durante as fases de voo, com a fase de descida a revelar-se particularmente ineficiente devido ao mau planeamento do espaço aéreo inferior nas proximidades dos aeroportos”, pelo que a companhia aérea apelou à “reforma urgente” do espaço aéreo europeu e salientou a necessidade de se modernizarem as operações para alcançar uma aviação “mais eficiente e sustentável”.

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