Apesar da pandemia da Covid-19, a economia chinesa voltou a crescer em força com um crescimento de 4,9% no terceiro trimestre deste ano face a período homólogo.
Já no segundo trimestre a segunda maior economia mundial, atrás dos Estados Unidos, tinha registado um crescimento de 3,2%.
No primeiro trimestre a economia chinesa afundou 6,8% devido ao encerramento de fábricas por todo o país com o aumento de casos de Covid-19 e a imposição de quarentenas, na que foi a primeira contração trimestral desde 1992.
A China deverá ser o único país entre as 20 maiores economias mundiais (G20) a registar crescimentos este ano.
A economia global deverá recuar 4,4% este ano, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI), no que será a maior recessão registada desde a Grande Depressão na década de 30 do século passado.
A pandemia da Covid-19 surgiu inicialmente na China em dezembro, na cidade de Wuhan. Mas depois de cumpridas várias quarentenas, a economia do país começou a reabrir em abril. O Governo também implementou várias medidas de estímulo que incluíram a redução de imposto, a redução de taxas de juros aos governos regionais e crédito mais barato para as empresas, segundo o The Guardian.
Segundo os dados oficiais, o país registou um total de 4.634 mortes por coronavírus e mais de 85 mil casos.
Existem outros dados económicos de setembro que demonstram a recuperação da economia chinesa: as vendas a retalho subiram 3,3%, a produção industrial aumentou 6,9%, as vendas de automóveis subiram 12,8%, as importações cresceram 13,2% e as exportações tiveram um aumento de 9,9%.
“A economia chinesa permanece resiliente com grande potencial. Espera-se a continuação da recuperação, que vai beneficiar a recuperação global”, disse no domingo o governador do banco central da China, Yi Gang, citado pelo Guardian.
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