A maioria dos portugueses (87%) quer ver a economia circular mais ativa no país, considerando fundamental aumentar as práticas de consumo sustentável.
A conclusão vem num estudo realizado pela Fixando, uma plataforma online de contratação de serviços locais, e divulgado esta terça-feira, que dá conta que os inquiridos gastam em média 142 euros por ano em bens usados e que as razões da procura são essencialmente: o preço (83%), a sustentabilidade (37%), a economia circular (36%) e o contributo para a economia local/pequenos negócios (24%).
Quanto aos artigos em segunda mão, os inquiridos disseram ainda que os artigos que mais procuram são de mobiliário (45%), vestuário (41%), equipamentos eletrónicos (24%), livros (24%) e eletrodomésticos (19%).
No que toca ao espaço de aquisição, a maioria fá-lo online (51%), mas também em lojas físicas (43%) e através das redes sociais (32%).
A análise da Fixando confirma assim um novo comportamento, em que as boas práticas visam evitar o desperdício, através do reutilização de artigos de terceiros e de familiares, em que 46% dos inquiridos afirma reaproveitar, restaurar ou recuperar regularmente peças de mobiliário e 39% peças de vestuário inutilizadas por si ou pelos seus familiares.
“Apesar da procura ter aumentado, o valor para contratação destes serviços sofreu uma quebra de cerca de 6%, já que em 2018, o valor médio gasto a estes profissionais rondava 75 euros, e neste momento situa-se nos 70 euros”, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.
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