O grupo das maiores economias do mundo registou uma subida no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 0,7% em cadeia. O crescimento da economia do G20 manteve-se relativamente estável entre os meses de abril e junho, de acordo com a informação publicada esta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O PIB do G20 ficou em linha com as estimativas preliminares e abaixo do crescimento de 0,8% registados no trimestre anterior. Na comparação homóloga, em relação ao segundo trimestre de 2023, houve um crescimento expressivo (+3,1%), embora um pouco abaixo dos anteriores 3,2%.
Observando as evoluções de cada país, no segundo trimestre, a Índia reportou o maior crescimento face ao ano passado (+6,8%), seguida da Indonésia (5%), enquanto o Brasil e a Arábia Saudita se destacaram nas taxas de crescimento em cadeia com 1,4% ambas. Ainda assim, o pódio das maiores contribuições foi para China, Índia e Estados Unidos da América.
A economia que se prepara para ir a eleições este mês, com um recorde de nove candidatos ao cargo de primeiro(a)-ministro(a) – o Japão – teve uma recuperação significativa no segundo trimestre, de uma contração de 0,6% nos primeiros três meses do ano para o atual acréscimo de 0,7% no segundo trimestre.
“Os restantes países do G20 tiveram um crescimento mais fraco do que o G20 como um todo, com o PIB na Coreia e na Alemanha até mesmo a contrair (em 0,2% e 0,1%, respetivamente). O crescimento na Turquia abrandou acentuadamente, de 1,4% a 0,1%. A França, a Itália e o Reino Unido registaram pequenas reduções (com taxas de crescimento de 0,2%, 0,2% e 0,6%, respetivamente)”, lê-se no relatório da OCDE, publicado ao início desta tarde.
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