Destaca a autoridade estatística em Portugal que o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB sofreu uma desaceleração, já que passou de 1,9 p.p. no último trimestre do ano passado para 1,0 p.p., “verificando-se um abrandamento do consumo privado e do investimento”.
Por outro lado, detalha o INE que “o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB aumentou para 0,5 p.p., depois de ter passado a positivo no trimestre anterior (0,1 p.p.), tendo as importações de bens e serviços em volume apresentado um abrandamento mais intenso que as exportações”.
Assim, o INE observa que “pelo quinto trimestre consecutivo, observou-se um ganho de termos de troca em termos homólogos, embora menos expressivo que nos três trimestres anteriores, em resultado da diminuição mais intensa do deflator das importações face ao deflator das exportações”.
Em comparação com o quarto trimestre de 2023, o PIB em Portugal aumentou 0,8% em volume após ter aumentado 0,7% em cadeia no trimestre anterior. “O contributo da procura externa passou a positivo (1,0 p.p.), depois de ter sido negativo no 4º trimestre (-0,2 p.p.), enquanto a procura interna registou um contributo negativo de 0,1 p.p. para a variação em cadeia do PIB no 1º trimestre (0,9 p.p. no trimestre precedente), observando-se uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento”.
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