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EDP admite como provável redução da sua dimensão em Portugal

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP admitiu que a empresa se pode virar para outros mercados com potencial fora da península ibérica.
Cristina Bernardo
14 Abril 2019, 11h27

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Luís Amado, admitiu, em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios, como sendo provável que a empresa reduza a sua dimensão em Portugal, não só pelo plano estratégico aprovado mas também pelo potencial de crescimento que a empresa tem fora da península ibérica.

Na entrevista Luís Amado referiu que para este rumo estar o facto da EDP ter um “peso excessivo” no país, sendo que nalgumas áreas a quota de mercado chega aos 70%. O presidente do Conselho Geral e de Supervisão referiu que isso é percebido como “inibidor de um quadro mais competitivo e concorrencial” mais favorável ao consumidor e tendo isso em conta a EDP prevê reduzir a sua dimensão em Portugal e aumentá-la noutros mercados.

Foi ainda dito que a sede da empresa vai manter-se em Portugal. Sobre a OPA que existe sobre a EDP, Luís Amado não se pronunciou mas referiu que tendo em conta a parceria entre Portugal-China os governos dos dois países “estão atentos”, acrescentando que não acredita que a entrada do fundo Elliot deva perturbar significativamente a vida da empresa.

Na entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios, Luís Amado admitiu que o caso das rendas excessivas tem vindo a “desgastar” a empresa e que a EDP está a ser usada como “uma espécie de arma de arremesso”.

Luís Amado disse ainda sobre a polémica relacionada com as relações familiares no Governo, que o assunto já deveria ter-se suscitado e que segue apenas uma lógica de agenda política eleitoral.

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