A EDP Distribuição vai passar a chamar-se E-Redes e passa também a contar com uma nova imagem a partir de amanhã, sexta-feira, 29 de janeiro.
A E-Redes é a responsável pelo transporte de eletricidade em alta, média e baixa tensão, isto é, são as redes que transportam a energia entre as subestações e os lares ou empresas. É também a empresa responsável pelos contadores de eletricidade: quando há uma falha de energia em casa, é para a agora E-Redes que os consumidores ligam.
A companhia garante que o processo de mudança de marca vai ter um “impacto neutro na fatura do consumidor”, porque a mudança vai ser feita de forma faseada, segundo disse hoje o presidente da empresa, João Torres, numa apresentação aos jornalistas. A mudança de marca vai ter um custo de dois milhões de euros.
A E-Redes tem as receitas reguladas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e o seu plano de investimento está sujeito ao parecer não vinculativo da entidade liderada por Maria Cristina Portugal.
Na primeira fase da mudança, até 29 de janeiro, a imagem gráfica e o nome vão ser alterados na comunicação escrita com clientes e entidades externas, assim como a adaptação dos fardamentos. Depois, até dezembro de 2021, a nova imagem vai ser implementada na frota automóvel, e noutros suportes de informação externa. A partir do início de 2022, a sinalética vai ser alterada nos edifícios administrativos e nos ativos técnicos, e a marca passar a constar da comunicação interna.
A E-Redes é responsável anualmente por 34 milhões de leituras de contadores, 56% presenciais; por 1,5 milhões de ordens de serviço, 70 mil pedidos de ligação à rede, e por 4,9 milhões de interações comerciais.
O presidente da E-Redes reconhece o risco de eventuais burlas a consumidores na mudança de marca. “O insuficiente reconhecimento da nova marca pode resultar no aumento de situações de burla e fraude”, com João Torres a apontar que os trabalhadores da empresa também vão fazer “distribuição de informação”.
No total, a companhia conta com três mil colaboradores diretos, e sete mil externos, para um total de 6,2 milhões de consumidores de eletricidade em Portugal continental.
A empresa investiu um total de 6,5 mil milhões de euros nos últimos 20 anos, apontando que este investimento permitiu reduzir o tempo médio de interrupção de energia em 60%.
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